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Servidores do Campus Gama vendam os olhos e jogam futebol por uma boa causa

Criado: Sexta, 21 de Setembro de 2012, 13h27 | Publicado: Sexta, 21 de Setembro de 2012, 13h27 | Última atualização em Quinta, 05 de Dezembro de 2013, 10h22 | Acessos: 3170

 

 

Nada melhor do que sentir na pele para entender os problemas do próximo. Foi essa proposta que levou servidores do Campus Gama do Instituto Federal de Brasília (IFB) a realizarem um jogo de futebol nessa quarta-feira, 19 de setembro. Até aí tudo bem, se não fosse por um detalhe: os jogadores atuaram com os olhos vendados.

Servidores do Campus Gama jogaram futebol de olhos vendados para sensibilizar para a realidade dos PNEs.

O objetivo da partida, segundo o coordenador do Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas (NAPNE) do Campus Gama, Milton Juliano da Silva Junior, foi sensibilizar os servidores da unidade para a realidade dos Portadores de Necessidades Específicas (PNE).

 

“As maiores barreiras que os PNE enfrentam não são ausências de 'rampas' ou qualquer tipo de acessibilidade, mas a ausência de sensibilidade. Não é a falta de estrutura física, mas a falta de consciência. Afinal é a falta de consciência que gera a ausência de estrutura. E a falta de consciência existe por não nos colocarmos no lugar do outro. O jogo foi precisamente para nos colocarmos no lugar desses indivíduos”, conta o coordenador.

 

Durante 30 minutos, as equipes vendaram os olhos com vendas de cores diferentes (vermelho e verde). Assim como no “Futebol de 5”, modalidade paralímpica com atletas deficientes visuais, a bola utilizada no jogo possuía guizos, objetos que emitem sons para auxiliar a orientação dos jogadores. Além disso, o goleiro era o único que podia enxergar, e por isso acabou se tornando também uma espécie de técnico.  “Os goleiros foram os olhos dos participantes”, comenta Milton.

 

Após o jogo, Milton Juliano avaliou a atividade. “Tivemos adesão de muitos servidores que passaram a olhar para essa realidade de forma diferente, relatando a angústia de não saber onde está na quadra, de ser guiado pelo som da bola e pela voz de outra pessoa”.

 

Para o coordenador, a experiência certamente será inesquecível para os participantes. “A sensação de ter como espaço apenas aquilo que é alcançado pelo seu tato foi uma experiência muito rica e marcante para todos que participaram”, finaliza.

 

Ah... o placar final do jogo foi 5x2 para a equipe vermelha, mas diante da iniciativa, isso acabou se tornando um detalhe.

 

 

Semana

 

A partida foi uma iniciativa do NAPNE do Campus Gama e fez parte da Semana de Acessibilidade que está sendo realizada em todo o IFB. O núcleo aproveitou a oportunidade e entregou uma cartilha de sensibilização aos servidores. O documento fala sobre necessidades de adaptações dos onze casos de estudantes PNE que a unidade está atendendo neste segundo semestre de 2012.

 

 

 

 

 

 

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