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Estudantes do IFB fazem intercâmbio de um ano no Chile

Criado: Segunda, 01 de Outubro de 2012, 15h11 | Publicado: Segunda, 01 de Outubro de 2012, 15h11 | Última atualização em Quinta, 05 de Dezembro de 2013, 10h22 | Acessos: 2473

Passar um ano morando em outro país e estar em um espaço com 600 pessoas, representantes do cinco continentes – essa tem sido a experiência de dois estudantes do Campus Planaltina do IFB. Maria da Conceição do Nascimento e Jorge Mendes de Lacerda, estudantes do curso de Agroecologia, estão no Chile desde julho, participando do Projeto Ciência Sem Fronteiras, do Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação (MCTI).

Estudantes do IFB, Jorge e Maria da Conceição no Chile.Para ter direito a essa formação, os dois alunos participaram de um processo de seleção que incluiu cinco provas, dentre elas uma carta de intenções em que os concorrentes puderam expressar-se e argumentar sobre os motivos que os levaram a tentar essa oportunidade. Houve também uma prova de proficiência no idioma do país escolhido para o intercâmbio; no caso de Jorge e Maria da Conceição, o Espanhol.

“Para a prova de proficiência o IFB foi essencial”, diz Maria da Conceição. Ela conta que as aulas de idiomas ofertadas pelo Campus Planaltina para estudantes e comunidade foi o que permitiu a aprovação nessa etapa do processo seletivo.  “O curso de Espanhol que fazia no IFB foi fundamental; sem ele, impossível. Não tive problemas de comunicação aqui”, afirma a, agora, estudante do IFB e também da Universidade Católica do Chile.

A Universidade Católica do Chile, segundo a estudante do IFB, não tem o curso de Agroecologia, porém, a instituição oferece disciplinas que fazem parte do conjunto de saberes de que os estudantes desse curso no IFB precisam. Maria da Conceição está cursando cinco disciplinas lá: Mulher e Sociedade, Enfrentando a Pobreza, Antropologia Americana, Antropologia Chilena e Espanhol.

Os estudos já inspiraram a brasleira a propor um projeto de artes que ela planeja executar ao final do período.  “Enfrentando a pobreza tem umas práticas em que trabalhamos com crianças das comunas  urbanas mais pobres de Santiago. Através do esporte essas crianças têm a oportunidade de encontrar novos caminhos, construir um futuro melhor e mais feliz”, explica a estudante, que pretende executar ação semelhante.

Adaptação fácil
Perguntada se está enfrentando alguma dificuldade de adaptação devido a diferenças culturais, a resposta é direta: “nenhuma”, enfatiza Maria da Conceição. Ela diz que está lá para “usufruir, conhecer” e está estudando a cultura do Chile por meio do curso Mulher e Sociedade.

“Aqui fazemos somente três refeições, desayuno às 11h, almuerzo às 15h e once à noite. Uma curiosidade é que as mulheres chilenas, há dois séculos, saíam para a casa das amigas para tomar um trago. Falavam que iam tomar once, para que seus maridos não soubessem o que iam fazer ou beber; o nome pegou, aí o lanche da noite se chama once, agora”, explica, já quase íntima da cultura chilena, a estudante do IFB.

O Dia a dia
A vida diária em Santiago tem agradado Maria da Conceição. Ela aluga um quarto em casa de família, com as três refeições incluídas. A moradia fica ao lado da faculdade, o que lhe permite o deslocamento a pé. Quando precisa se deslocar para distâncias maiores, ela usa o sistema de transporte público, integrando metrô e ônibus, que, nas palavras da estudante, “é muito bom”.

Ciência Sem Fronteiras
Ciência sem Fronteiras é um programa que busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira, por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. A iniciativa é fruto de esforço conjunto dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC), por intermédio de suas respectivas instituições de fomento – CNPq e Capes – e Secretarias de Ensino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC.

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