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Inovações e parcerias para além da instituição

Criado: Segunda, 27 de Dezembro de 2021, 07h00 | Publicado: Segunda, 27 de Dezembro de 2021, 07h00 | Última atualização em Quinta, 23 de Dezembro de 2021, 18h50 | Acessos: 603

 As inovações científicas e tecnológicas interligadas com educação, desenvolvimento humano e social é uma das áreas em que o Instituto Federal atua. Contribuições que ultrapassam os portões das instituições e trazem novas parcerias que proporcionam oportunidades e transformam a vida de quem participa. 

 

Tecnologia vai muito além de aparelhos eletrônicos, técnicas ou construção de produtos. A ciência pode e deve ser, um instrumento para solucionar algum tipo de problema social, de forma simples, com baixo custo, de fácil aplicabilidade e com grande impacto social.

 

Meninas cientistas


A questão de gênero e a solução de desafios no ensino das ciências e matemática em todos os níveis de escolaridade no Brasil, por exemplo, inspirou em 2018 o projeto Meninas na Ciência, reunindo jovens estudantes das 41 instituições da Rede Federal de Educação, Ciência e Tecnologia. 

Já em 2020 o IFB fez piloto para o Power for Girls e o sucesso da iniciativa impulsionou novas parcerias nacionais e internacionais. No momento, até o dia 09 de janeiro de 2022, por exemplo estão abertas as inscrições para o Power 4 Girls, uma parceria da Embaixada dos Estados Unidos com o Instituto Glória e o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação, Profissional, Científica e Tecnológica (CONIF).  

Ao todo, foram selecionados 20 grupos de três a quatro meninas e um professor-orientador das mais diversas partes do Brasil. Todd Miyahira, Adido para Assuntos de Educação e Cultura da embaixada, conta que o fomento e o empoderamento de meninas por meio do desenvolvimento de competências em empreendedorismo, inovação e responsabilidade social em preparação para o ambiente de trabalho do século XXI é essencial para trazer a mudança na vida delas e em toda a sociedade.  

“O IFB tem sido um parceiro incrível em todos os nossos programas. Mais especificamente no Power 4 Girls. Ao perceber o grande potencial dos projetos que estavam sendo desenvolvidos pelas participantes, o IFB abriu um edital para que as meninas pudessem buscar recursos para prototipar/testar seus projetos. Muitos deles, inclusive, saíram do papel e estão sendo implementados com o apoio do Instituto e outros parceiros”, comenta. 

 A próxima edição do programa Power 4 Girls acontecerá entre os meses de março a setembro de 2022. Para Todd Miyahira, pelo IFB ter sido o pioneiro na implementação desse programa ao lado da Embaixada dos Estados Unidos, a instituição tem um papel crucial. “Por meio de relatos sobre o impacto do programa na vida de suas alunas que participaram da primeira edição, o Instituto Federal pode nos ajudar a trazer mais alunas do Distrito Federal,  e também de outras partes do país para esse programa de formação e empoderamento de meninas da rede pública”, afirma. 

 

O seu negócio saindo do papel

 

Assim como o programa Power 4 Girls quer incentivar o empreendedorismo feminino, o projeto Cocreation Lab chegou ao Distrito Federal para integrar e incentivar os jovens empreendedores da região. A ideia principal do CoCreation Lab é ensinar e fazer com que os participantes transformem suas ideias em um negócio. Ou seja, tirar a sua ideia da cabeça e pôr no papel, estruturar a ponto de você ter a sua empresa pré-incubada e pronta para seguir na área de empreendedorismo. 

 A proposta de implementação foi através do Edital 03/2019 da Fundação de Apoio à Pesquisa do DF (FAPDF). A iniciativa foi selecionada para receber recursos e efetivar ações na região. O projeto é uma parceria entre a Universidade de Brasília (UnB), o Instituto Federal de Brasília e a Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec). 

 Já são quatro laboratórios criativos de empreendedorismo no DF. Cada um é identificado por uma cor diferente de Ipê, árvore característica de Brasília. O ipê branco fica no campus Darcy Ribeiro da UnB, o roxo no campus Gama (UnB), o ipê amarelo é o IFB Campus São Sebastião e o rosa no Campus Samambaia. O projeto já atendeu mais de 320 projetos de jovens entre 17 a 26 anos por todo o país. 

Renata Aquino, coordenadora executiva do projeto CoCreation Lab e diretora secretária da Finatec, afirma que a parceria entre a Universidade de Brasília, a Finatec e o Instituto Federal de Brasília são grandes fomentadores da cultura empreendedora. “Eu acho que é importante celebrar a parceria entre as duas instituições de ensino superior federal do Distrito Federal, Universidade de Brasília e o Instituto Federal de Brasília, porque é a construção de um movimento, um movimento que a gente espera que seja mantido. Que a inovação seja um novo marco na ciência e tecnologia e inovação da região”, comemora. 

 Ela explica que o processo de ideação e pré-incubação é baseado na metodologia TXM Business, que significa pensar (think), experimentar (experience) e gerir (manage), já testadas em outras redes no país. 

 

Conheça mais programas de ciência, tecnologia e inovação do IFB

 

Ao longo desses 13 anos, a Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação (PRPI) tem trabalhado para consolidar a pesquisa e a inovação na Instituição. Por meio de regulamentações e investimentos, a partir de uma série de editais e chamadas que possibilitam o desenvolvimento de projetos de pesquisa e inovação em diferentes áreas do conhecimento. 

Dentre as ações gerenciadas pela PRPI, a Fábrica de Ideias Inovadoras (FABIN) proporciona o contato de estudantes e servidores do Instituto com a cultura, terminologias e procedimentos relacionados ao processo de inovação tecnológica. Além de estimular o desenvolvimento de protótipos que tenham potencial de proteção por meio de registros de marca, depósito e patente, modelo de utilidade, desenho industrial, indicação geográfica, programa de computador e topografias de circuito. O primeiro edital FABIN foi publicado em 2013 e desde então foram lançados 13 editais, com 215 projetos contemplados.

Destacam-se também, os programas de Iniciação Científica (PIBIC) e de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (PIBITI). 

 

O PIBIC tem o intuito de estimular estudantes do ensino técnico de nível médio e superior às práticas de pesquisa científica, contribuindo para o desenvolvimento do pensamento científico, difusão da ciência e formação ampla dos estudantes. Paralelamente, o PIBITI tem como objetivo estimular os jovens do ensino superior nas atividades, metodologias, conhecimentos e práticas próprias ao desenvolvimento tecnológico e processos de inovação. É um programa de pesquisa aplicada que busca a interação com o setor produtivo. Estes programas foram implantados no IFB desde a sua criação até hoje, já foram selecionados 856 projetos em 65 editais. 

 

Incentivo aos pesquisadores

 

Outra iniciativa é o Programa Institucional de Apoio e Consolidação de Grupos de Pesquisa (PROGRUPOS), que tem como objetivo apoiar os pesquisadores pertencentes aos grupos de pesquisa certificados pelo IFB na manutenção de suas atividades de pesquisa, extensão, desenvolvimento tecnológico e inovação. Desde 2013 foram publicados 8 editais, com 46 projetos desenvolvidos.

 

Além disso, também existem investimentos em pesquisas no âmbito da pós-graduação. A Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação atua de forma direta nas diretrizes destes cursos e na análise processual, orientando os campi para as condições de oferta e demais tramitações internas. Atualmente, o IFB possui cinco cursos de especialização e dois cursos em nível de mestrado profissional em rede, com parcerias do Instituto Federal do Espírito Santo (PROFEPT) e Universidade Federal de Santa Maria (PROFGEO).

 

Vinculada à PRPI, a Editora IFB publica obras desenvolvidas pelos nossos servidores e disponibiliza para a comunidade de forma gratuita. O site da editora conta com 93 obras, entre livros, materiais didáticos e anais de eventos organizados pelo IFB ou em parceria com a nossa instituição. A Revista Eixo, periódico científico de acesso aberto com publicações quadrimestrais e de caráter multidisciplinar, já publicou, desde 2012, 25 edições e centenas de artigos sobre os mais diversos assuntos. 

 

A publicação tem como objetivo a divulgação da produção técnico-científica de instituições de ensino, pesquisa, extensão e desenvolvimento tecnológico, o registro público do conhecimento e sua preservação, a publicação dos resultados de pesquisas envolvendo ideias e propostas científicas inovadoras e a disseminação da informação e do conhecimento gerados pela comunidade científica.

 

Confira aqui o site da Revista Eixo. 

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