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A integração nacional e internacional que as lives proporcionaram

Criado: Segunda, 27 de Dezembro de 2021, 07h00 | Publicado: Segunda, 27 de Dezembro de 2021, 07h00 | Última atualização em Quinta, 23 de Dezembro de 2021, 18h51 | Acessos: 685

O Instituto Federal de Brasília tem em seu histórico a fama de ser um grande organizador de eventos, tanto locais como nacionais. Com a crise gerada pela pandemia foi preciso se reinventar para continuar comunicando reflexões e resultados do Ensino, Pesquisa e Extensão. Assim, mesmo em um período tão difícil, produzir e compartilhar conhecimento foi essencial para construir novas maneiras de se conectar além das fronteiras físicas. Mais do que ampliou, os canais da Internet romperam distâncias. As transmissões virtuais ao vivo foram um dos meios que o IFB encontrou para ficar próximo da comunidade interna e externa. Esta participação ativa do público fez toda a diferença nos eventos que foram promovidos no último ano e mostrou, mais uma vez, que aprender nunca é demais. 

 

Ao final de 2019, eram apenas dois mil inscritos no YouTube. No ano de 2020, aumentou para 7,1 mil, um crescimento de 255%. A previsão para 2021, é terminar com 12,7 mil inscritos no canal. Do início da pandemia (março de 2020) até o mês de dezembro de 2021, houve um crescimento de 535% de inscritos na TV IFB. 

 

Neste ano, no canal do YouTube foram transmitidos 193 lives, que vão desde eventos que foram adaptados para o regime remoto, até a promoção de informação para o espectador. Como por exemplo, as formaturas, Semana Lixo Zero, Qualific Express, Festival de Arte e Cultura, Sernegra, Reditec e até mesmo campeonatos de jogos entre os estudantes dos campi (JIFB). 

 

A TV IFB contou com cerca de 250 mil visualizações nos conteúdos produzidos e mais de 33 mil horas de exibição. Os telespectadores assistem majoritariamente por celulares e tablets. A faixa etária dos espectadores está entre 25 e 34 anos (30%), logo em seguida, com o grupo dos 35 aos 44 anos (27%), e por fim, dos 18 aos 24 anos (25%). 

 

Toda a Rede Federal pôde estar integrada nesse período. Além disso, o IFB ganhou mais visibilidade com o público interno e externo. De acordo com os dados do Google Analytics, pela primeira vez, o conteúdo produzido pela TV IFB foi acessado em  oito países, sendo alguns deles Portugal, Costa Rica, Venezuela e Estados Unidos.

 

Além do YouTube, o IFB também está presente no Instagram, Facebook e Twitter. No último ano, apenas no perfil oficial no Instagram, chegaram cerca de 9.881 seguidores, no Facebook, mais de 1154 e no Twitter, 351. A faixa etária do público está entre 25 e 34 anos (35,1%), logo em seguida, com o grupo dos 35 aos 44 anos (29%), e por fim, dos 18 aos 24 anos (20,4%). Quem mais nos acompanha pelas redes sociais se identificaram como residentes em Brasília (38,4%), Ceilândia (8,1%), Taguatinga (7,7%), Sobradinho (4%) e Gama (4%). 

 

Por detrás das webcams

 

Quem assiste live, não vê todo o planejamento que há por trás. Parece ser algo muito simples de ser feito, mas tem muito trabalho por trás das câmeras e das webcans. Alexandre Garcia, técnico em Som da Diretoria de Comunicação do IFB explica que consiste em quatro fases: a primeira é a do agendamento prévio, logo em seguida o pré-evento, evento ao vivo e o pós-evento.

 

“O agendamento é feito para garantir as datas e não haver choque de eventos por limitações técnicas. Já o pré-evento consiste em preparar e instruir todos os envolvidos no evento ao vivo, como elaboração de roteiro de apresentação, roteiro técnico, instruções sobre utilização de equipamentos, câmeras, microfones, comportamento diante às câmeras, conexão de internet para que alcançar a melhor qualidade possível durante o evento”, comenta. 

 

No evento ao vivo, todos entram com antecedência para ajustes técnicos, testes e posicionamento de câmera, bem como repassagem de roteiro e dúvidas. Durante a transmissão há a interação do canal oficial do IFB com o público que acompanha a transmissão, como o tira-dúvidas, apresentações, envio de links, certificados, orientação sobre o conteúdo do evento, dentre outras informações. Por fim, no pós-evento é feito todo o balanço sobre os palestrantes, público, interações e correção de falhas para as futuras lives.  

 

A grande adesão as lives 

 

Durante a pandemia, as parcerias estiveram mais fortes do que nunca. Desde a criação do Instituto Federal, existem parcerias com a Universidade de Brasília (UnB), e nesse período, as lives com participação das duas instituições foram essenciais para continuar o fomento da educação e da iniciação científica.  

 

Sérgio Ronaldo Granemann, professor e diretor de Fomento à Iniciação Científica da Universidade de Brasília (UnB) explica que essa troca traz bons resultados na formação de estudantes, na inclusão da sociedade no ensino superior e na oferta de serviços à sociedade. 

 

“O IFB tem contribuído muito para a organização do Congresso do Distrito Federal, com a consolidação de uma rede de pesquisa e de troca de experiências entre professores, estudantes e gestores das instituições de ensino superior do DF. A entrada do IFB no congresso proporcionou um salto de qualidade e de criatividade na organização  do evento, tudo em prol dos nossos estudantes de graduação e do ensino médio”, relata. 


O técnico em Som, Alexandre Garcia, afirma que o debate sobre temas sensíveis que são dialogados na sociedade como discriminação, desigualdade de gênero, exclusão digital e acessibilidade são essencial para o IFB como uma instituição de ensino. “Utilizamos os meios digitais para a inclusão e capacitação de todos que querem aprender e se profissionalizar. Apresentamos palestras, workshops, oficinas dos mais variados temas para todos os tipos de público. Durante a pandemia, conseguimos cumprir nosso papel de educadores e formadores, alcançando a população onde quer que esteja e dando a possibilidade de ouvir e ser ouvida”, finaliza. 

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