Espaços públicos de lazer são apresentados em projeto de vídeo de alunos do IFB
Estudantes do Cursos Técnico Subsequente de Eventos do Campus Brasília realizaram uma mostra de vídeo sobre os espaços públicos de lazer do Distrito Federal. O projeto faz parte da avaliação bimestral dos alunos, e teve a produção de dez vídeos sobre vários espaços e monumentos da capital. A apresentação dos trabalhos foi no auditório do campus, nesta quarta-feira, 13 de abril.
Foram visitados espaços como a Catedral de Brasília, a Torre de TV, o Planetário e o Conic. A ideia do projeto era de discutir a democratização dos espaços públicos de lazer de Brasília. Ao final de cada apresentação, os professores do curso fizeram considerações sobre a produção do trabalho.
“Sobre as observações que fazemos sobre os projetos, algumas coisas dizem respeito a parte técnica e a maior parte diz respeito ao que foi passado em sala de aula. A principal importância desse tipo de projeto para os alunos é aprender a trabalhar em equipe e resolver problemas”, informa a professora Rosane Cavalcanti.
“Na disciplina de humanidades falamos sobre a democratização do espaço, qual a necessidade daquele espaço, se ele surgiu por si só ou se é uma exigência da sociedade, se há um perigo de privatização. Cada aluno foi verificar esses pontos”, explica.
Para a estudante Maria Eduarda o projeto foi uma oportunidade para explorar outras áreas de ensino. “O meu espaço foi a Catedral. Quisemos mostrar não apenas o turismo, mas a questão da religiosidade do local. Pra mim [a experiência] foi algo que nunca pensei em fazer, porque a gente veio de uma escola que não tinha essa preparação toda. E produzir vídeo é bem diferente, ainda mais no nosso curso de evento”, afirma.
Já a aluna Mariana Harumi, acredita que o trabalho em equipe contribuiu para o projeto. “O nosso grupo falou sobre o Museu da República. Então a gente mostrou as exposições de dentro e as formas de lazer do lado de fora. A experiência foi bem bacana, apesar de a edição do vídeo ser uma coisa diferente pra gente, porque não trabalhamos muito com isso. No geral, todo mundo teve que procurar aplicativos e formas mais legais e fáceis de manusear o video”, conclui.
A estudante Thaís Fernanda, que fez parte do grupo que mostrou o Conic - um dos projetos mais elogiados durante a apresentação -, falou da experiência. “Nosso foco no video foi mostrar o outro lado do Conic, que é o lado não marginalizado. O que a gente mais aprendeu foi a lidar com o público e com as críticas também. Nós fizemos quase um evento durante as visitas e tivemos que planejar tudo. Acho que essa parte foi bem integrada ao nosso curso”, finaliza.
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