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Estudantes de eventos recebem editor-chefe da Revista Traços

Escrito por Déborah Queiroz da Silva | Criado: Terça, 01 de Novembro de 2016, 17h03 | Publicado: Terça, 01 de Novembro de 2016, 17h03 | Última atualização em Quarta, 27 de Setembro de 2017, 17h28 | Acessos: 1466


Os alunos do módulo II do Curso Técnico de Eventos do Campus Brasília receberam hoje (01), o editor-chefe da Revista Traços, André Noblat, publicação dedicada à cultura de Brasília e focada na reinserção social de pessoas em situação de rua. O tema da aula foi “Empreendedorismo Social” e o convite feito à André teve como objetivo mostrar todo o percurso de planejamento, pesquisa e estruturação de um negócio que busca solucionar problemas sociais por meio da venda de produtos ou serviços.

Durante o encontro, André compartilhou a história da revista desde sua concepção até a execução do projeto, que começou em novembro do ano passado. "Foram dez anos de pesquisa, estudando o problema e iniciativas semelhantes em outros países para construir as condições necessárias para o projeto dar certo. Precisávamos fazer um cinturão social para envolver esse público vulnerável e uma engenharia financeira para pagar uma equipe social e a da redação”, explica.

Valeu a pena investir tanto tempo para conceber o projeto: hoje a Traços é o projeto mais efetivo em tirar pessoas da rua no Brasil, em um ano foram 59. A publicação, comercializada pelos “Porta-Vozes da Cultura” em pontos estratégicos de Brasília, tem uma tiragem de 10 mil exemplares por mês. "Cada exemplar custa R$13, mas vendemos a R$5 e o porta-voz fica com um lucro de R$4 e utiliza R$1 da venda para a compra de uma nova revista, criando um ciclo de geração de renda". 

A revista conta com patrocínio, anúncios e Lei de Incentivo à Cultura, e não dá lucro financeiro. "O lucro é a ressocialização dos moradores de rua, por isso, difere de um empreendimento social", afirma André. O grande diferencial do projeto foi investir primeiro na geração de renda para os porta-vozes acreditarem na proposta e, depois, na ressocialização. “Esse foi um risco do projeto, todo empreendimento tem um risco, então temos que estudar bem as possibilidades para arriscar de forma segura”, concluiu Noblat.

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