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V SERNEGRA ultrapassa as fronteiras do Brasil

Criado: Quinta, 24 de Novembro de 2016, 15h08 | Publicado: Quinta, 24 de Novembro de 2016, 15h08 | Última atualização em Quinta, 24 de Novembro de 2016, 17h58 | Acessos: 2532

A quinta edição da Semana de Reflexões sobre Negritude, Gênero e Raça do Instituto Federal de Brasília (IFB) vai ficar na história da instituição. O evento – que já é consolidado no calendário institucional e referência na temática no país – neste ano de 2016, foi além e ultrapassou as barreiras do Brasil, trazendo convidados de outras partes do mundo.

Logo na Conferência de Abertura do SERNEGRA, na segunda-feira, dia 21 de novembro, o grande destaque internacional foi a presença da socióloga norte-americana Patrícia Hill Collins, que fez lotar o auditório do Campus Brasília do IFB.

A conferência teve como tema “Decolonialidade e Antirracismo" e contou, também, com a participação do professor Joaze Bernardino Costa, doutor em Sociologia, da Universidade de Brasília, e teve a mediação de Ana Claudia Pereira Jaquetto, doutora em Ciência Política pelo Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade Estadual do Rio de Janeiro.

Patrícia é autora de livros que abordam direitos humanos, identidade política, imigração, hip hop, protesto social global, diversidade, mídia digital, feminismo negro no Brasil e violência. A sua primeira publicação – “Pensamento Feminista Negro: Conhecimento, Consciência e a Política de Empoderamento” – publicado originalmente em 1990, se tornou referência internacional nos estudos sobre marginalização social, econômica e política das mulheres negras.

Outro destaque internacional do V SERNEGRA foi a presença do professor colombiano Adolfo Alban Achinte, que participou de uma mesa-redonda – considerado, por muitos, um dos momentos mais emocionantes do evento – e conduziu a criação de um processo coletivo, quando 10 artistas do Distrito Federal e uma da Bahia pintaram um muro no Campus Brasília.

“Sem sair da sua individualidade e sua técnica de pintura, os artistas criaram uma obra coletiva que, agora, a gente vê e não percebe que é uma obra só. O professor Adolfo já havia feito isso em vários países como Cuba, Peru, Argentina, Venezuela, Colômbia... e agora fez aqui no Brasil. Para a gente, foi uma honra”, orgulha-se um dos organizadores do evento, o professor do Campus Brasília do IFB, Glauco Feijó.

 

Riqueza nos debates

Outro ponto de destaque no evento foi a riqueza e o alto nível nos debates que aconteceram no evento. Glauco afirma que o nível da discussão é reflexo do público presente.

“Tivemos a grata surpresa de receber grandes representantes do movimento negro como ouvintes, que enriqueceram o nível dos debates, como por exemplo, Amauri Mendes Pereira, um símbolo da resistência negra no Rio de Janeiro, representantes da Marcha das Mulheres Negras do Rio de Janeiro e lideranças do Pará, entre outros estados. Foi um evento que teve uma repercussão nacional muito grande”, finaliza Glauco.

O evento aconteceu de 20 a 23 de novembro e reuniu mais de 600 pessoas, nos três dias de evento.

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