Semana de Eventos comemora Cultura

O terceiro dia da Semana Acadêmica dos cursos de Eventos serviu o biscoito fino da cultura às massas, seguindo receita do moderno escritor paulista Mário de Andrade, Julia Hormann, “publicitária por formação e produtora porque a cabeça não para”, participou da roda de conversa "Ocupação de Espaços Públicos", na companhia de Ygor Brito (Festivais Eixão do Lazer) e Max Maciel – RUAS de Ceilândia, tendo como moderadora a professora Simone Pinheiro Santos.

Júlia falou sobre a sua experiência como sócia e produtora do Picnik, evento realizado em diversas áreas ao ar livre de Brasília, além de correalizadora do Quitutes, Zoo Encontro de Bichos, Tutti-Frutti Sabores Sonoros e Revellions Pé na Praia (BA). Além de idealizadora do projeto Yoga e Meditação para Empreendedores e de ser pesquisadora da interconexão do papel laboral e o espírito humano. Nas horas vagas, é proprietária do Memoan Hostel, no sul da Bahia.

O publicitário Ygor Brito Oliveira, fundador da agência de publicidade Trêsvírgula14 Comunicação, expôs seus 15 anos de experiência na área. Seja como organizador de eventos pela Invento Produções ou como professor no curso de Eventos do projeto “Bora vencer”, da Secretaria de Políticas para Criança, Adolescentes e Juventude. Também foi agente de orientação do projeto Negócio a Negócio/SEBRAE DF, além de cursar MBA em Gestão de Eventos.

Max Maciel é a cara da Ceilândia, cidade do DF onde reside e é empreendedor social, pois de seus 34 anos de idade dedicou 13 deles à militância cultural junto à juventude ceilandense. Pedagogo por formação e Especialista em Gestão de Políticas Públicas em Gênero e Raça, pela UNB, auxiliou na elaboração da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde de Adolescente e Jovens. Hoje, dedica-se ao Festival Elemento em Movimento, e coordena os programas Jovem de Expressão e “RUAS- Rede Urbana de Ações Socioculturais”.

Depois da roda, Isis Lovati, da Balloonática, Balões e Eventos, mostrou uma visão sustentável na manipulação deste elemento que faz a festa de espaços vazios, de crianças tristes e de gente que tem imaginação e transformar bexiga de ar em animais, flores, etc. Terminando as atividades da manhã, mostra de curta metragens sobre a vida do realizador e pioneiro do cinema no DF, Afonso Brazza (Eixo da Morte, hem? Quem nunca assistiu que minta primeiro), nosso Orson Welles do Cerrado. Seguido dos curtas “Pipa” de Walter Sarça, “Por outros Olhos” e “Meu nome é Fábio”, e “Faz seu corre”, produção independente da Dois Palitos, filme totalmente sem patrocínio e produzido e gravado na Ceilândia, em 2015.

À tarde e à noite, a programação continuou com mais exibição de curtas-metragens e do filme “Sem Dentes, o Rock dos Anos 90”, seguida da apresentação da peça de teatro “Iminente”, parte do projeto “Teatro para Todos”, dirigido pelo ator e bailarino João Lima. À noite, debate com Carlos Eduardo Miranda e o tema “Perspectivas da produção musical no DF, Um paralelo com o Rock’90, e intermediação do professor Fabrício Ofuji.