Violência e Gênero são temas de debate no Campus Brasília
O primeiro levantamento mundial de dados baseado no gênero, e que avalia os esforços para combater a violência interpessoal como maus-tratos à criança, violência juvenil, violência pelo parceiro íntimo, violência sexual e os abusos a idosos em casa e asilos, foi publicado em 2014 pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O Brasil aparece como a quinta maior população e a sétima maior economia do mundo, mas marcado por desigualdades estruturais de gênero e raça. Somos apenas o 85ª país em desenvolvimento humano e igualdade de gênero.
Estas questões de gênero, e o registro dos 11 anos de existência da Lei Maria da Penha, serão resgatados no evento “IFB Debate Gênero - Empoderamento das mulheres e equidade de gênero: cooperação, protagonismo, autonomia e desafios contemporâneos”. O debate será realizado no Campus Brasília na próxima quinta-feira, dia 24 de agosto, a partir 09h, no miniauditório do Bloco A.
Serão quatro convidadas discutindo questões sobre gênero, e as inscrições podem ser efetuadas no Sympla. No local encontra-se, também, a programação detalhada do evento.
O evento é realizado pela Coordenação de Cultura, Sustentabilidade, Gênero, Raça e Estudos Afro-Brasilieros.
Serviço:
Data: 24/08
Credenciamento: 8h às 9h
Palesta: a partir das 9h
Local: Auditório do Bloco A do Campus Brasília/IFB
Conheça os temas da palestra e mais sobre as debatedoras e mediadoras
Prevenção e erradicação da violência contra as mulheres
Convidadas: Ilka Teodoro: Advogada, co-fundadora na Associação de Advogados pela Igualdade de Gênero. Ex-presidente da Comissão da Mulher da OAB-DF. Diretora de advocacia da rede Arthemis, organização comprometida com a promoção da autonomia feminina e a prevenção e erradicação de todas as formas de violência contra as mulheres, através da garantia de seus direitos e implantação de políticas e serviços que assegurem a mudança efetiva do cenário atual, em direção a uma sociedade mais justa e igualitária
Saiba mais: http://www.artemis.org.br/
Protagonismo de mulheres negras
Irmandade Pretas Candangas, representada por Daniela Luciana: Daniela é jornalista Web, servidora pública e poetisa. Integra o Irmandade Pretas Candangas, coletivo de mulheres negras do DF criado em 2011. Mulheres unidas por vínculos ideológicos, afetivos e espirituais, conformando uma irmandade, espaço de associação e intimidade, a partir do qual buscam construir uma militância coerente com as suas histórias de vida e possibilidades de atuação.
O coletivo guia-se principalmente pelos princípios de cuidar umas das outras e fortalecer redes de apoio entre mulheres negras; bem como atuar contra o racismo, o machismo, a intolerância religiosa, a lesbofobia, transfobia e homofobia e outros tipos de discriminação e opressão. Em 2013/2014 realizaram a “Campanha Todas As Vozes Contras As Violências de Gênero” (financiada pelo Fundo Brasil de Direitos Humanos).
Sabia mais: pretascandangas.wordpress.com e www.facebook.com/pages/Pretas-Candangas
Intolerância de gênero
Priscila Moregola: Advogada Especialista em Direito Processual Civil -PUC-SP. Especialista em Direito de Familia e das Sucessões pela Escola Superior da Advocacia de Sao Paulo - Tese - Adoção nas Relações Homoafetivas. Foi presidente da comissão de Diversidade Sexual.
Cooperação e sororidade: a perspectiva do desenvolvimento sustentável a partir da economia solidária feminista
Shirlei Aparecida Almeida Silva: Socioeducadora solidária. Especialista em Elaboração e Gestão de Projetos Internacionais com Ênfase no Terceiro Setor, pela - PUC – MG. Graduada em Biblioteconomia pela UFMG. É sócia educadora da Rede Mulher de Educação. Militante dos movimentos de mulheres e de economia solidária. Atualmente, Diretora do Instituto Marista de Solidariedade. Atua nas áreas de Economia Solidária, Gênero, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.
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