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Para Ana Miranda, se tem legado há sustentabilidade

Criado: Sexta, 10 de Novembro de 2017, 09h29 | Publicado: Sexta, 10 de Novembro de 2017, 09h29 | Última atualização em Terça, 21 de Novembro de 2017, 09h21 | Acessos: 1063

O segundo dia do Congresso Regional de Eventos que está sendo realizado no Campus Brasília, com apoio da FAP/DF, reuniu experiências em sustentabilidade. Para falar sobre esta novidade que ocorre em 8 a cada 10 eventos, foram escaladas duas especialistas: Patrícia Mazoni e Ana Miranda. A primeira é consultora do Sebrae para sustentabilidade e a segunda, especialista em criatividade cênica em eventos. Para a professora Simone Pinheiro, moderadora da Roda de Conversa, a sustentabilidade se impôs aos eventos, sendo uma pauta que está aí indagando o que se sabe sobre isto, e o que se deve saber para ter sucesso.

Para Patrícia, os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável/ODS para o final da década, elaborados pela ONU, são a meta em qualquer atividade que se queira sustentável, “além de qualificar uma pauta mundial neste setor”. Por se tratar de meta oficial, encontra-se sobre a mesa do gestor que não pode descuidar deste aspecto ao contratar um evento, ou aceitar uma pauta em sua localidade. “Se está com o gestor, o mercado caminha nesta lógica, ele vai atrás”, explicou.

Para ela, um evento sustentável passa por três indicadores de qualidade: ele faz você cuidar de si; ele faz você cuidar do outro, e ele faz você cuidar da cultura local. “Isto significa qualificar a cadeia produtiva, numa economia mais solidária e social; também ocorre o engajamento do público local, como fornecedor e trabalhador; passa pela garantia da mobilidade, e a promoção da inclusão, social, intelectual, etc, e termina por valorizar a identidade cultural local, apoiando os fornecedores de cultura”, explicou Patrícia Mazoni.

A dinâmica Ana Miranda arrancou aplausos da plateia em vários momentos, falando de suas ideias, inspirações e capacidade de transformação de um mesmo objeto de cena ao longo dos anos, e em eventos os mais diversos. Ela explicou que sua empresa atende a demandas de outras empresas, assim, sua demanda é externa, de empresas globalizadas, que costumam operar em 19 ou mais países.

-Um dos trabalhos que gostei de fazer foi o de reciclagem do Liceu de Artes e Ofícios, no Rio de Janeiro, institutição que deu origem, há mais de 100 anos, ao que conhecemos hoje como Institutos Federais, citou, orgulhosa de fazer parte de nossa história. Para ela, o liceu é uma das provas de que há sustentabilidade. “Tem, porque tem legado”, explicou. Trabalhando com projetos cenográficos internacionais, a exemplo de copa do Mundo de Futebol e Olimpíadas, Ana Miranda disse que o mais inportante, além da reciclagem, é ter uma visão que faça a ligação cultural entre o locao e o internacional.

- Muitas vezes palha e lata resolvem o que não dá para usar duas vezes, explicou. Compulsiva, Ana revelou que mesmo de férias não deixa de observar materiais regionais que podem entrar em uma decoração cênica. E destacou a relevância desta item, na decoração dos ambientes: “Não é só cuidar do meio ambiente, de promover a reciclagem e a sustentabilidade. É saber usar a criatividade e fazer arte”, disse esta artista do plástico, da palha, da lata, do papel, do ferro e da madeira laqueada.

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