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Napne promove valorização da vida e combate ao suicídio

Criado: Quarta, 25 de Abril de 2018, 09h51 | Publicado: Quarta, 25 de Abril de 2018, 09h51 | Última atualização em Quarta, 25 de Abril de 2018, 09h51 | Acessos: 953

Em dois anos, de 2012 a 2014, aumentou em 10% o número de suicídio entre jovens de 15 a 19 anos, segundo dados do Mapa da Violência. E estudos da Universidade da Flórida estimam que 48% dos jovens que passam mais de 5 horas/dia ligados em aparelhos eletrônicos demonstram comportamentos ligados ao tema. Para promover a prevenção ao suicídio e a valorização da vida no Campus Brasília, o Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Específicas/Napne realizou nesta terça-feira (24.04), junto com o Centro de Valorização da Vida/CVV, palestra sobre o tema.

O palestrante foi Elias Lacerda de Pereira (CVV) que apresentou dados que apontam para a urgência em se lidar com o tema: a cada 45 minutos alguém se mata no Brasil (a cada 4 minutos no mundo) por viver sob o domínio da insegurança ou da inexistência social/familiar. Sem uma rede de proteção formada pela escola, família, amigos e instituições de apoio, fica difícil para o jovem entender o que está acontecendo em sua vida. Ou de aceitar que escolhas envolvem perdas.

Elias ressaltou que é preciso muita empatia, se colocar no lugar do outro, ouvir seus apelos e combater seus pensamentos de autodestruição. Segundo o especialista do CVV, um dos fatores que denunciam esta vontade mórbida é a automutilação, presente em 20% dos casos daqueles que se dispuseram ao ato. Entre os motivos que mais levam os jovens a se matar, além da fragilidade emocional natural na adolescência, estão fatores como a permissividade, que estimula relações sem compromissos (ficar); uma sociedade intolerante (xenofobia e racismo); o assédio moral – agora ampliado para o espaço cibernético - e o estímulo de jogos em que, após percorrer uma escala de tarefas, se concluem com o suicídio do jogador.

A professora Juliana Quirino, coordenadora do Napne, acredita que poderá dar continuidade ao programa de valorização da vida no campus com outras atividades, “caso sejamos contemplados no edital Pincel”, destaca. O Núcleo é responsável pela estruturação de ações que envolvem estudantes e servidores, com o fito de sensibilizar a comunidade escolar para a necessidade da inclusão e de respeito aos direitos de todos à educação. Para isto, atende a estudantes com necessidades específicas que tanto podem ser físicas (cadeirantes, cegos, surdos, por exemplo) quanto mental – superdotação, altas habilidades ou transtornos globais do desenvolvimento.

Serviço

Centro de Valorização à Vida (CVV) -

O que faz -atende voluntária e gratuitamente quem deseja e precisa conversar, sob total sigilo, por telefone, email, chat e voip, 24 horas, todos os dias.

Como acesso- ligue 188

 

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