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Comunidade acadêmica debate concepção dos institutos federais e sua implementação

Criado: Segunda, 24 de Junho de 2019, 16h37 | Publicado: Segunda, 24 de Junho de 2019, 16h37 | Última atualização em Segunda, 24 de Junho de 2019, 16h37 | Acessos: 816

Com o tema "Os Institutos Federais e a sua concepção de Educação Profissional e Tecnológica", gestores, professores e técnicos de vários campi do Instituto Federal de Brasília (IFB) participaram, na quarta-feira (19), no Campus Brasília, de mais uma edição dos Diálogos Formativos, espaço de debate e reflexão promovido pela Pró-Reitora de Ensino (PREN) em parceria com as coordenações pedagógicas.

Em sua apresentação, o professor Marcelo Feres resgatou as origens da educação profissional no Brasil, com a criação das Escolas de Aprendizes e Artífices, em 1909, voltadas para prover os “desfavorecidos da fortuna”; passando pela Era da Industrialização (década de 1940); pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação (1961); pelo período militar (1964 – 1985); pela globalização e desregulamentação dos mercados (décadas de 1980 e 1990); até chegar nos anos 2000, com a criação dos institutos federais (Lei 11.892/2008) e a expansão da rede federal, atualmente presente em todas as unidades da federação com mais de 600 unidades e um milhão de matrículas.

De acordo com Feres, que mediou as discussões, ainda que a concepção dos institutos federais (IFs) esteja na legislação*, diversos fatores influenciam no seu entendimento e na sua implementação. “Será que estamos fazendo tudo o que podíamos fazer?”, questionou. A pedagoga Nilva Schroeder concorda e vai além. “A lei é clara em relação ao ensino médio integrado, a educação de jovens e adultos e a inclusão, por exemplo, mas as práticas ainda não estão consolidadas. Reflexões como essa são fundamentais e necessárias”, disse.

Para o diretor do Campus Planaltina, Nilton Cometti, a concepção da educação profissional está relacionada “à evolução da sociedade”, destacando a importância da formação integral dos estudantes oferecidas nos IFs. “As empresas nos dizem que precisam muito mais do que um técnico; querem uma pessoa que saiba conviver em sociedade, que tenha inteligência emocional”, contou Cometti.

Desafios — Com a Quarta Revolução Industrial em curso, também conhecida como Revolução 4.0, Feres, que é professor da área de Sistemas de Informação, defendeu que os institutos federais sejam mais ousados em sua atuação, dialogando com o setor produtivo, incorporando as tecnologias sociais, promovendo processos de inovação, entre outras ações. “É possível fazermos algo diferente!”, destacou ele, que já esteve à frente da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC/MEC). O professor de Sociologia do Campus Ceilândia Aristóteles Almeida fez uma ponderação sobre a velocidade dessa revolução tecnológica e os seus impactos na sociedade. “ Esta ‘uberização’ fragiliza e vulnerabiliza. Precisamos aprofundar o debate sobre qual é o papel de instituição pública de ensino como o IFB”, afirmou.   

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