Festival de Dança valoriza diversidade e movimenta o IFB
No palco, jovens bailarinos em uma coreografia de exaltação à brasilidade. Na plateia, olhares atentos e smartphones em modo gravação. Ao final do espetáculo que abriu o IFestival Dança, nessa quarta-feira à noite (26), no Campus Brasília, muitas palmas. A 14ª edição do evento, que tem como tema “Diversidade em Movimento”, estende-se até esta sexta-feira (28) com diversas apresentações artísticas e oficinas (VEJA PROGRAMAÇÃO) de caráter formativo, educacional e de convívio com a comunidade acadêmica e externa do Instituto Federal de Brasília (IFB).
O festival é organizado por estudantes do 6º semestre da Licenciatura em Dança, dentro da disciplina Práticas Integradoras e de Ensino 4. São os próprios alunos que escolheram a temática do evento, que é coordenado pelos professores do curso. “É a diversidade no sentido mais amplo da palavra, das singularidades humanas, das múltiplas culturas populares do País, do respeito, da inclusão, valorizando o caldeirão cultural que é Brasília”, explicou a professora Juliana Passos, que é coordenadora do curso.
A diversidade é percebida na curadoria, que incluiu os mais variados gêneros de dança na programação: jazz, maracatu, dança do ventre, dança clássica, dança moderna, dança contemporânea, baile charme etc. Até a logomarca do evento reflete a preocupação com a diversidade. Criação do estudante Flávio Henrique, a ilustração bem colorida traz o desenho de uma árvore do cerrado, com suas múltiplas formas, permeado por corpos em movimento.
Artes — A diretora-geral do Campus Brasília, Patrícia Albuquerque de Lima, destacou a evolução do festival ao longo dos anos, o que “fortalece e solidifica o trabalho desenvolvido pelos professores e estudantes da Licenciatura em Dança”.
O reitor do IFB, Wilson Conciani, disse que os institutos federais precisam, cada vez mais, ir ao encontro da tendência mundial de ensino, de estímulo às habilidades das novas gerações, “trabalhando de forma integrada e multidisciplinar a Ciência, a Tecnologia, a Engenharia, a Arte e a Matemática” (em inglês a metodologia é conhecida pela sigla STEAM). Conciani afirmou ainda que eventos como o festival são a prova de que ensino, pesquisa e extensão podem e devem andar juntos, “estando no centro do processo formativo” das nossas instituições.
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