Aluno do IFB tem projeto finalista na FEBRACE 2021
Wanghley Soares, 18 anos, é aluno do curso técnico em Informática integrado ao ensino médio no Campus Brasília e finalista na Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (FEBRACE) na categoria de engenharia biomédica. O estudante é o único finalista do IFB, e seu projeto passa pela fase de votação popular, que começou segunda, dia 15 de março, e se encerrará no dia 29.
Muito apaixonado por ciência, Wanghley é orientado em pesquisas desde os 12 anos e já foi vencedor do segundo lugar nacional na Feira Brasileira de Jovens Cientistas, na área de medicina. O jovem passou por outras etapas até chegar à final da FEBRACE. Na etapa em que se encontra, de votação popular, precisa do apoio do público. Quer apoiar o IFB nessa jornada? Para votar, basta possuir uma conta no Facebook e clicar em curtir no vídeo que está NESTE LINK.
O projeto
O estudante desenvolve o projeto “Estratégia para visualização de grandes massas de dados para medicina individualizada com foco na doença de Parkinson” com orientação do professor Fábio Henrique Monteiro Oliveira. Wanghley conta que o interesse por essa pesquisa surgiu no final de 2018. “Eu percebi a necessidade de fazer um sistema que auxiliasse o diagnóstico e o prognóstico do parkinson; existiam algumas soluções na época que eu comecei o trabalho, mas elas eram muito complicadas e caras”, afirma.
O sistema desenvolvido é um dispositivo vestível que mapeia os movimentos do paciente e envia os dados via bluetooth para um computador, que em seguida trata os dados e os compara, podendo, assim, auxiliar no diagnóstico do paciente. Wanghley destaca que o dispositivo desenvolvido é barato, contrapondo o valor dos já existentes. “O diagnóstico é feito de uma forma não invasiva e confortável para o paciente. Ao todo, a gente desenvolveu um sistema que é facilmente replicado por 250 reais, um valor baixo e acessível”, explicou.
Esperançoso com a pesquisa desenvolvida, Wanghley tem sonhos futuros para seu dispositivo. “Espero chegar ao pódio e representar o Brasil na maior feira de ciências do mundo, a Intel ISEF. E, após isso, transformar a pesquisa em um produto brasileiro para ser utilizado mundo afora em doenças neurodegenerativas”, conclui.
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