Tese de professor do IFB Campus Brasília é vencedora do Prêmio de Inovação em Engenharia Biomédica para o SUS
A tese de doutorado do professor de informática do IFB Campus Brasília Fábio Henrique Oliveira foi uma das vencedoras da edição 2021 do Prêmio SBEB-BOSTON SCIENTIFIC de inovação em Engenharia Biomédica para o SUS.
O trabalho — que foi defendido em 2020 sob orientação do professor Adriano de Oliveira Andrade da Universidade Federal de Uberlândia — tem como título “Avaliação objetiva dos sintomas motores da Doença de Parkinson por meio de sensores sem contato”.
A tese propõe um conjunto inovador de tecnologias para a avaliação da Doença de Parkinson. A pesquisa traz ainda o resultado de testes feitos com diversos pacientes acometidos pela doença com o intuito de validar a nova tecnologia desenvolvida e demonstrar que é viável a sua implementação. A inovação da tese está na possibilidade de um diagnóstico mais preciso, por meio da tecnologia desenvolvida, o que mudaria o cenário de quem possui o diagnóstico.
“Receber este prêmio é uma conquista pessoal e profissional, agradeço de coração a todos que me deram suporte, pois a boa ciência se faz a quatro mãos. Desejo realmente que os vários outros excelentes trabalhos de pesquisa desenvolvidos no Brasil também sejam reconhecidos. É impressionante a dedicação de vários dos meus pares. É fundamental que os professores e pesquisadores tenham apoio e condições para tal, e o Instituto Federal de Brasília tem desempenhado bem esse papel”, destaca o professor Fábio.
A seleção para a premiação foi conduzida pela Sociedade Brasileira de Engenharia Biomédica (SBEB) em conjunto com a empresa Boston Scientific do Brasil por meio de edital.
Doença de Parkinson
A doença de Parkinson é uma desordem motora e degenerativa que afeta mais de 1% da população mundial, possuindo maior incidência em pessoas acima dos 60 anos de idade. Relacionados a essa doença, existem vários desafios, um deles é o correto diagnóstico e prognóstico. Infelizmente hoje, os profissionais da saúde especializados no tratamento de doenças neuromotoras não possuem instrumentos suficientes para a análise da doença de Parkinson e a sua progressão. Nesse sentido, há várias pesquisas ao redor do mundo com o foco em desenvolver tecnologias para este cenário.
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