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Campus Brasília faz da inclusão sua Aula Magna

Criado: Quarta, 28 de Março de 2012, 09h05 | Publicado: Quarta, 28 de Março de 2012, 09h05 | Última atualização em Quinta, 05 de Dezembro de 2013, 10h22 | Acessos: 2386

O novo secretário de ensino Tecnológico e Profissional do Ministério da Educação, Marco Antônio de Oliveira, está a apenas três meses no cargo, mas já participou de um acontecimento histórico para o IFB, a inauguração da primeira etapa do Campus Brasília, ocorrida nesta terça feira, dia 26 de março. “Este espaço vai permitir o desenvolvimento de nossos alunos para além das salas de aula, pois é um corredor que leva ao sucesso pessoal. Além disso, vocês vão desfrutar de uma infraestrutura de primeira grandeza, neste que é um dos principais institutos do Brasil”, observou, dirigindo-se aos estudantes.

Novo secretário da SETEC, Marco Antônio de Oliveira, na aula inaugural do Campus Brasília.
Para o novo titular da SETEC, a expansão do IFB não é um favor à sociedade, “mas um trabalho que estamos prestando, como servidores públicos, na garantia de um direito constitucional: formação profissional e cidadã, ao ofertar ensino público, gratuito e de qualidade. Mas é preciso que vocês saibam que sem o empenho, a dedicação e o comprometimento de nossos servidores, o Campus Brasília não seria possível”. Após citar, brevemente, sua origem humilde – pai operário e mãe costureira –, Marco Antonio usou o exemplo para mostrar que os estudantes também teriam condições de superar suas dificuldades cotidianas, almejando um futuro melhor para si e para sua família.


– Não desistam de seus sonhos, enfatizou, pois mesmo com todas as dificuldades vocês são capazes. Não será fácil, mas vocês não vieram aqui apenas para obter formação profissional, vieram para aumentar as suas perspectivas para a vida, e terão ao lado de vocês servidores que têm orgulho em trabalhar e em auxiliá-los neste projeto, finalizou.

 


Emoção
– O tom dos discursos ocorridos na inauguração da primeira etapa do Campus Brasília, e que também marcou a Aula Magna do primeiro semestre letivo de 2012 da unidade, foi de incontida emoção. Do diretor-geral, Gustavo Filice, ao reitor, Wilson Conciani, passando pelo pró-reitor de Ensino, Nilton Cometti, do diretor de Desenvolvimento da Rede de EPT, Aléssio Trindade de Barros, ao Coordenador de Infraestrutura da Rede Federal, Luís Carlos Rego, a equipe disfarçava, com dificuldade, os olhos marejados.


Em reconhecimento ao presidente Luis Inácio Lula da Silva, que iniciou a expansão da Rede Federal de Ensino Técnico e Profissional, à presidenta Dilma Roussef, que garantiu a sua continuidade, projetando mais 208 escolas até 2014, os oradores elogiaram os dirigentes visionários, que nunca negaram recursos, pessoal e infraestrutura para “construir vários campi, em diversas cidades, em todos os estados. Mas todas são a mesma escola, pois têm como princípio e perspectiva investir na formação cidadã dos alunos e na construção de um futuro melhor para a população, especialmente para aqueles que foram excluídos do processo escolar. O IFB existe para vocês, sejam bem-vindos”, ressaltou Conciani.


"Para nós é uma satisfação saber que o projeto de expansão da rede federal continua em boas mãos, as mãos da presidenta Dilma, pois isto nos permitirá um tempo muito bom, de continuidade desta experiência de sucesso que são os Institutos Federais", ressaltou o ex-reitor do IFB, Aléssio. Para ele, o que permitiu a existência do IFB foi a “esperança e a crença de que era possível construí-lo, embora não tivéssemos o apoio do governo local, à época (2008)".


Para Cometti, o novo campus é o local da “diversidade e da oportunidade, pois oferecemos de licenciatura em Dança a Computação, e muitos de nossos trabalhadores são estudantes ou professores nos cursos. É o campus que está alfabetizando os operários que participam da construção física desta nova sede. Aproveitem, alunos, pois este é um investimento bancado com o dinheiro do povo, para usufruto da maioria da população, e atendido por servidores que têm como lema o seguinte: Educar, para nós, é um ideal”Participação da professora Luci Vitória, do Campus Planaltina.

 


Memória e Cultura - O diretor-geral, Gustavo Filice, iniciou a Aula Magna destacando o histórico do Campus Brasília e homenageando todos os diretores-gerais que o antecederam, Ana Carolina Mendes e Elias Oliveira. Depois, dirigindo-se aos estudantes, destacou: “Vocês estão participando de uma noite memorável e histórica. Daqui a muitos anos, quando forem convidados a participar de alguma comemoração nesta escola, ou forem homenageados numa cerimônia como esta, vocês vão se lembrar de que foram os primeiros formandos, as primeiras turmas a se formar e que nos auxiliaram na construção deste projeto”.


– Nossa missão é a educação pública de qualidade, e o sentido de nossa existência são vocês, nossos alunos, a comunidade em que vocês moram e constituem família. Nossa infraestrutura não é feita apenas de concreto e tijolo, pois ela tem como base os nossos servidores, motivados, competentes e envolvidos com este projeto: trabalhar em equipe para promover a educação e o Brasil. Nossos objetivos são os de ampliar o acesso da população, em especial os necessitados e excluídos, ao ensino que promove cidadãos no mundo do trabalho, destacou.

 

Entre uma participação e outra, os estudantes, seus familiares e os servidores do Campus Brasília e da Reitoria puderam apreciar a colaboração da professora Luci Vitória, do Campus Planaltina, que executou Vivaldi e Luigi Boccherini ao violino, encantando especialmente as crianças, filhos dos estudantes, e que não conheciam o instrumento ou o som que produz. Do Campus Brasília, os estudantes do curso Técnico em Serviço Público apresentaram um jogral, com pot-pourri de poesias, de Manoel Bandeira a Carlos Drummond, de Mário de Andrade a Cecília Meireles, orientados pelo professor Robson Roen. A Aula Magna foi organizada pelas alunas do curso Técnico em Eventos, cuja estudante, Harianna Lacerda, foi a mestre de cerimônia, projeto orientado pela professora Sandra Branchini.

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