Plantio de Baobá marca o encerramento do Novembro Negro do Neabi-CBRA
Em 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, o plantio de um baobá no IFB Campus Planaltina marcou a continuidade do Novembro Negro. O plantio foi idealizado pelo professor Adeilton Souza, docente do IFB Campus Brasília (CBRA), planejado coletivamente e realizado com o apoio do Neabi-CBRA.
Nessa quarta-feira, 29 de novembro, no IFB Campus Brasília, o IFB foi demarcado com novo plantio de outra muda de Baobá. O Baobá, também conhecido como imbondeiro, é uma árvore nativa do continente africano, considerada um dos símbolos fundamentais das culturas tradicionais africanas, sendo a espécie mais longeva das áreas tropicais, podendo viver mais de mil anos.
O evento teve início à tarde, no auditório do IFB Campus Brasília. Na mesa de abertura, a presidenta do Neabi-CBRA, Luciana Monteiro Reis, fez um balanço reflexivo das ações desenvolvidas pelo Neabi ao longo de novembro. A diretora do campus, Christine Rebouças Lourenço, reforçou a importância do combate ao racismo e da luta antirracista no IFB. A pró-reitora de Extensão e Cultura (PREX), Diene Ellen Tavares Silva, e a reitora do IFB, Veruska Machado, também participaram do evento, que contou ainda com a participação da estudante Débora Helena Alves de Oliveira como mestra de cerimônias, e das intérpretes de libras Michaele Moreira Thomaz de Carvalho e Tais Parreira Nunes Coelho.
Na mesa de debate, intitulada “A ancestralidade como ponto de partida para uma educação antirracista, a educação do futuro”, o professor André Bento discutiu seu projeto de educação antirracista a partir da árvore símbolo da ancestralidade negra, o Baobá; a professora e atual coordenadora da Secadi/MEC, Rosilene Tuxá, proferiu reflexões sobre a importância dos saberes, da memória ancestral e do território tradicional para o nosso conhecimento; e o artista Sanagê Cardoso compartilhou aspectos da sua exposição “Pele e osso”, outro projeto de educação antirracista.
As mediadoras da mesa, as professoras Dayane Augusta S. da Silva e Nanah Sanches Vieira, reforçaram a importância dos Neabs para o aprendizado e implementação das Leis 10.639/2003 e 11.645/2008.
Após o plantio do Baobá no campus, seguido por uma dança circular orientada pela estudante da LiDAN, Daniela Félix, o Neabi-CBRA encerrou suas atividades, firme no propósito de que, “na luta coletiva e diária, reafirma-se a nossa ancestralidade e a nossa resistência”.
Veja AQUI mais fotos do plantio no IFB Campus Brasília.
Fotos: @IFBcampusbrasilia / Comunicação / Thais e Hadryedja
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