Tudo que é vivo dança
Em agosto passado, as alunas de Licenciatura em Dança Olivia Orthof (professora) e Camila Oliveira (monitora) abriram inscrições para o curso de extensão Alongar dançando. Voltado para a comunidade do IFB, o curso teve 27 matrículas que renderam 20 alunos com idades entre 17 e 57 anos.
Desde o início de setembro, sempre às segundas-feiras, com uma hora de duração, no horário do almoço, o alongamento é praticado junto com atividades que exercitam ritmo e coordenação motora. Tudo no bloco D, uma das novas unidades que foram entregues, neste semestre, no Campus Brasília, para as atividades de dança. São salas duplas, piso flutuante de madeira, com muita luz e ventilação.
Balançando o esqueleto
No conjunto, as aulas utilizam exercícios que melhoram o tônus muscular e a circulação, elementos que auxiliam na prevenção de doenças que afetam a postura corporal e a compreensão de si, mas que, ao final da série, também perpassam a sensação de bem-estar geral, melhoram a expressividade pessoal e auxiliam na relação social. Olivia e Camila lembram mais um benefício: “Para aqueles que se permitirem: dançar!”
Sheyla Villar, da Comunicação Social do IFB, e Fernando Grossi, do Campus Brasília, são os alunos veteranos, com mais de 50 anos, mas ambos presentes e praticantes do Alongar Dançando. Atividade que Sheyla utiliza para combater a rotina de trabalho a que se submete. Revisora, trabalha direto com computador, sentada, e cercada de dicionários. “Participar das aulas me dá mais flexibilidade e ânimo. É uma nova condução de vida”. Grossi, professor do Campus Brasília, diz que os benefícios à saúde pesaram na escolha, “ao lado do desafio de participar de uma atividade conduzida pelos alunos, invertendo o papel de quem ensina e de quem aprende”. Helena Medeiros, uma das primeiras a chegar na sala, sempre, diz que “tudo que é vivo, dança. E a atividade me dá um conhecimento expressivo de mim”.
Se os alunos gostam, as orientadoras das atividades, Camila e Olivia, amam o que fazem e passam esta impressão aos alunos, motivando-os. Olivia dança desde os três anos de idade e, além da Licenciatura em Dança, dá aulas de sapateado: “As duas coisas que mais gosto, comenta, é improvisação e alongamento”. Camila dança, desde os 15 anos, dança que se apresenta na rua como atividade formadora e lúdica: dança frevo com os passistas de Jorge Marinho (do Galinho de Brasília) e o novo folclore de Seu Estrelo e o Calango Voador. Ela comenta que “alongar não é só atividade muscular; é flexibilidade de ideias, de possibilidades e de sensibilidade. E isto é dança”. Orientadas pela professora Sabrina Cunha, Olivia e Camila pensam novas ações de extensão. Mas somente depois de 26 de novembro, quando termina o Alongar Dançando.
Projeto
O curso “Alongar Dançando” faz parte do Programa Qualidade de Vida, projeto desenvolvido pela Coordenação de Extensão do Campus Brasília. Estão sendo ofertados, além desse, outros cinco cursos – dança de salão, expressão corporal, dança folclórica, breaking e mulheres em movimento – com o objetivo de beneficiar alunos e servidores de toda a instituição.
Também faz parte do projeto, e estão acontecendo no Campus Brasília, outros dois cursos – estes, abertos a toda a comunidade do Distrito Federal: GYROKINESIS e Danças Circulares.
As atividades do projeto, que se iniciaram em setembro, têm previsão de término no mês de dezembro deste ano.
Redes Sociais