Campus Brasília avança rumo à meta Lixo Zero com ações concretas e resultados expressivos

O IFB Campus Brasília deu mais um passo decisivo na construção de uma cultura institucional sustentável. No dia 22 de julho, foi realizado o primeiro recolhimento dos resíduos recicláveis gerados no campus, pela Cooperativa Vencendo Obstáculos, da Vila Estrutural.
A ação marca um novo capítulo no compromisso do campus com a meta Lixo Zero.
Atualmente, o Campus Brasília já desvia 40% dos resíduos do aterro sanitário — número expressivo que reflete uma gestão responsável e participativa. Um dos pilares desse resultado é a compostagem, que já trata 80% dos resíduos orgânicos gerados internamente. Os resíduos recicláveis — como papelão, embalagens de produtos de limpeza, papéis e garrafas PET — também são corretamente separados e destinados, graças à instalação de pontos de coleta nos corredores e ao engajamento da comunidade.
Diferentemente dos demais campi do IFB, o Campus Brasília foi o único a realizar uma seleção pública de cooperativas, garantindo uma parceria transparente com uma organização que valoriza o trabalho dos catadores e promove inclusão social. O campus também mantém um Ponto de Entrega Voluntária (PEV) para recebimento de materiais recicláveis da comunidade externa.
Em julho, o campus celebrou sua primeira Festa Julina Lixo Zero, que contou com planejamento consciente desde a produção até o descarte. O evento teve um desvio de 76% dos resíduos gerados, reafirmando que é possível realizar eventos sustentáveis sem abrir mão da tradição e da alegria.
Todos esses avanços caminham para um objetivo maior: conquistar o Selo Lixo Zero, certificação concedida pelo Instituto Lixo Zero Brasil a instituições que conseguem desviar no mínimo 40% dos seus resíduos do aterro. O Campus Brasília quer ser o primeiro campus Lixo Zero do Brasil, mostrando que a transformação ambiental é possível quando se unem gestão pública, educação e ação coletiva.
A ação faz parte das metas estabelecidas pelo Programa de Extensão Lixo Zero IFB e pela Coordenação de Sustentabilidade, ambos coordenados pela professora Simone Pinheiro, com a participação de docentes, técnicos e monitores. Vale ressaltar que os editais da PREX e da PRPI foram fundamentais para que isso acontecesse.
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