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Reunião Unindo Forças reúne mais de 10 instituições e orelhões adaptados são instalados no Campus Brasília

Criado: Segunda, 11 de Novembro de 2013, 14h09 | Publicado: Segunda, 11 de Novembro de 2013, 14h09 | Última atualização em Quinta, 05 de Dezembro de 2013, 10h22 | Acessos: 1725


Na tarde do dia 8 de novembro, sexta-feira, o Instituto Federal de Brasília (IFB) foi palco de uma reunião histórica, conforme as palavras do presidente da Associação de Pais e Amigos de Deficientes Auditivos – APADA/DF, Marcos de Brito.

Reunião

O objetivo da reunião “Unindo Forças” foi promover o debate entre instituições que lidam com surdos. A ideia é encontrar soluções práticas de forma a melhorar o aprendizado para os deficientes auditivos. “Estamos aqui para articular uma via simplificada para esse público e desvendar as necessidades de cada instituição e poder trabalhar em cima disso”, explicou Marcos de Brito.

“Considerando o compromisso social com todo cidadão, o IFB precisa atingir esse público, e não poderíamos ficar fora de algo tão grandioso. As especificidades devem ser vistas e atendidas. Hoje temos dez alunos surdos e somente um formado; se conseguirmos essa integração, esse número será bem maior”, finalizou a coordenadora de Ações Inclusivas do IFB,  Girlane Florindo.

Mais de dez instituições estiveram presentes no encontro: a Secretaria de Educação do DF(SEEDF), a Associação de Pais e Amigos de Deficientes Auditivos (APADA/DF), a UnB (Linguística e Educação), a Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos(FENEIS), o Conselho de Assistência Social (CAS), a Escola Bilíngue, o Centro Educacional de Audição e Linguagem Ludovico Pavoni (CEAL), o Instituto Cultural Educacional e Profissionalizante de Pessoas com deficiência(ICEP), a Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania do Distrito Federal(SEJUS) e a Central de Intérpretes.Orelhões instalados no Campus Brasília


Orelhões adaptados
- Ainda na sexta, foram instalados três telefones públicos no prédio do Campus Brasília. Um orelhão está localizado na entrada do campus e os outros dois, no bloco B, térreo. Estes últimos atendem a pessoas da comunidade com necessidades especiais. Um dos aparelhos tem altura adequada para cadeirantes. O outro telefone instalado é adaptado para pessoas com deficiência auditiva, ou que por algum motivo não possam falar.  O aparelho tem um teclado alfanumérico, que possibilita a comunicação.

Segundo o diretor-geral do Campus Brasília, Gustavo Filice, a instalação dos telefones públicos é fruto de uma demanda dos estudantes, manifestada em reunião com o reitor, Wilson Conciani, em setembro. “Sempre que professores e estudantes apresentam sugestões, buscamos atender. Assim que deve ser a gestão participativa”.

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