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Segundo dia da Sernegra é marcado por debates e atividades culturais

Criado: Terça, 19 de Novembro de 2013, 19h23 | Publicado: Terça, 19 de Novembro de 2013, 19h23 | Última atualização em Quinta, 05 de Dezembro de 2013, 10h22 | Acessos: 1513

 

O segundo dia da II Semana de Reflexões sobre Negritude, Gênero e Raça (Sernegra) do Instituto Federal de Brasília (IFB) foi marcado por seções temáticas, atividades culturais e debate.

Oficina cultural na tarde dessa segunda-feira, durante o SernegraPela manhã, grupos debateram, em salas de aula do Campus Brasília, temas, como Arte e Literatura Afro-Brasileira, Interseccionalidade de gênero e raça, Políticas públicas, entre outros. Glauco Feijó, um dos organizadores do evento, explicou que fomentar o debate qualificado acadêmico de pesquisa e extensão no IFB era um dos objetivos desse segundo dia de evento.

À tarde, as salas de aula e o pátio do Campus Brasília foram palco de apresentações culturais em forma de oficina:  afrohouse, break, percussão, capoeira, maculêlê e jongo foram alguns dos estilos que puderam ser conferidos. “Mais do que ofertar as oficinas, o intuito é principalmente impactar e incluir os gêneros e raças através da música", explicou Carolina Albuquerque (Nininha), aluna da licenciatura em Dança que ministrou a oficina de Corpo Malemolente ao som do funk.

Debate – O fim do dia foi marcado pelo debate “10 anos de cota”, com a participação da secretária de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República, Ângela Nascimento, do professor da Universidade Federal da Bahia, Jocélio Teles dos Santos, e mediação da professora da Universidade de Brasília Renísia Cristina Filice.

Ângela apresentou um panorama histórico das políticas de ações afirmativas nacionais. A secretária resgatou momentos importantes do ativismo negro do Brasil, como a Marcha Zumbi dos Palmares, em 1995, a criminalização do racismo na constituição de 1988 e a promulgação do Estatuto da Igualdade Racial em 2010.

Para ela, a decisão do STF sobre a constitucionalidade das cotas, no ano passado, representa uma base jurídica de alto padrão para materializar o princípio constitucional da igualdade. A secretária também falou sobre o projeto de lei sobre o estabelecimento de cotas raciais no serviço público federal, em tramitação na Câmara dos Deputados.Debate

O professor Jocélio dos Santos trouxe uma visão da implantação das cotas nas Universidades, Centros Universitários e Institutos Federais. Ele mostrou a diversidade de propostas quanto a percentuais e critérios adotados pelas universidades brasileiras.

O debate foi precedido pela performance “No espelho não sou eu” da estudante do curso de Licenciatura em Dança Lidiane Supryiá.




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