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Semana da Mulher: “Independe da idade, sempre temos a chance de aprender algo”

Criado: Quinta, 05 de Março de 2015, 19h15 | Publicado: Quinta, 05 de Março de 2015, 19h15 | Última atualização em Sexta, 06 de Março de 2015, 11h17 | Acessos: 2950

Nunca é cedo demais para aprender, mas também nunca é tarde para iniciar o aprendizado. Hoje contaremos a história de duas alunas do IFB, uma com 16, e a outra com 67 anos de idade. Apesar dos 50 anos diferença, existe algo em comum que aproxima as trajetórias de vida dessas mulheres: a educação.

Kerennyne Kelly tem 16 anos e é aluna do curso técnico integrado ao Ensino Médio no Campus São Sebastião, tem vários sonhos e sabe bem a importância do papel da mulher na sociedade. Já dona Francisca Piquiá, aos 67 anos faz pela segunda vez o curso de Informática Básica para a Terceira Idade no Campus Ceilândia. Para ela, independe da idade, sempre existe a chance de se aprender algo novo.

Conheça mais sobre a história delas, que refletem uma das características fundamentais do IFB, uma instituição de ensino intergeracional.

Francisca Piquiá
Francisca é dona de casa, aluna pela segunda vez do curso de Informática Básica para 3ª idade do Campus Ceilândia.  Nascida no Litoral do Ceará, trabalhou na roça e sempre viajou muito. Mas, há 47 anos adotou Brasília com lar.

Dona Francisca, porque a senhora escolheu fazer o curso Informática para 3º Idade?
Já é a segunda vez que faço esse curso, terminei no ano passado, mas resolvi fazer de novo para aperfeiçoar e aprender mais. Acredito que conhecimento nunca é demais, e o que eu puder fazer para estudar irei me esforçar para isso.

Francisca o que é ser mulher?
Para ser mulher temos que enfrentar muitas coisas, temos que cuidar da casa, dos filhos e de nós. Mulher é guerreira, trabalhadora e sempre tem que saber o que fazer para agradar os filhos e o marido. Ser mulher é maravilhoso, tenho orgulho de ser mulher, é um presente de Deus.

O que a senhora acha sobre as mulheres no mercado de trabalho?
Hoje tudo é mais fácil para as mulheres, antigamente as mulheres só cuidavam da casa e dos filhos. A cada dia surgem novas oportunidades, e eu escolhi fazer o curso para aprender mexer no computador e para falar com meus filhos que moram longe. Tenho quatros filhos, dois moram comigo, um mora em Porto Velho e a outra no Maranhão.

Que mensagem a senhora deixaria para todas as mulheres?
Que elas possam enfrentar a vida com garra, coragem e alegria. E que nunca tenha vergonha e nem medo de correr atrás dos seus sonhos. Independente da idade, sempre temos a chance de aprender algo. Feliz dia da mulher!

Kerennyne Kelly
Aluna do Campus São Sebastião, Kerennyne nasceu em Palmas (Tocantins) e veio morar em Brasília aos dois anos de idade. Hoje ela vive com a mãe e o irmão de 19 anos e já sabe muito bem a importância e o papel da mulher na sociedade.

O que você acredita que o curso vai trazer de diferencial na sua vida?
Como ainda estou no Ensino Médio, e eu sei que um dia vou participar de uma seletiva de emprego, acredito que vai me ajudar muito quando eu for participar de uma entrevista, será mais um curso no meu currículo.

Como você vê o papel das mulheres no mercado de trabalho?
Eu vejo que as mulheres têm se sobressaído em várias coisas, mais ainda no mercado de trabalho. Ainda têm algumas áreas que existe preconceito, por exemplo, eu não vejo muitas mulheres dirigindo um ônibus e até mesmo pilotando um avião. Mesmo assim, as mulheres estão investindo mais nos estudos para conseguir algo que gostem e que realmente possa valer a pena.

O que é ser mulher?
A mulher é guerreira, esforçada, sensível, trabalhadora sem contar que ela sempre se destaca em tudo. Vejo o exemplo da minha mãe, Paula Ferreira, que trabalha e ajuda com as despesas da casa.

 

 

 

 

 

 

 

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