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Balé e Break dividem o mesmo palco e mostram hibridismo cultural em espetáculo de dança

Criado: Sexta, 10 de Abril de 2015, 09h38 | Publicado: Sexta, 10 de Abril de 2015, 09h44 | Última atualização em Segunda, 13 de Abril de 2015, 15h38 | Acessos: 2777

O gingado brasileiro e a coreografia alemã se misturaram no palco Fundação Nacional das Artes (Funarte), na noite desta quinta-feira, 9 de abril, arrancando aplausos do público e mostrando para todos os presentes que Balé e Break podem trabalhar de forma harmoniosa e culturas diferentes se integrarem em uma mesma composição coreográfica.

“O trabalho ficou com uma cara meio abrasileirada, meio alemã. Tem uma mistura e as pessoas veem o que a gente queria mostrar, que é o hibridismo”, explica uma das coreógrafas do espetáculo, a professora do Instituto Federal de Brasília (IFB) Suselaine Martinelli.

Em um mesmo palco, os corpos dos bailarinos alemães e brasileiros se integravam de uma forma tão homogênea que não era possível identificar a origem de cada uma dos integrantes: alunos do IFB e da escola alemã Staatliche Ballettschule Berlin.

Além de Suselaine, o processo de criação da peça “Mobilidade Cultural – Corpos em Movimento” – que também foi apresentado na quarta-feira, 8 de abril – foi criado pelo professor do IFB Diego Pizarro e o docente da escola alemã Assohoto Jean-Hugues.

Em junho do ano passado, em outra etapa do projeto, os dois professores brasileiros criaram uma composição coreográfica que foi apresentada no país europeu. “Agora, o Assohoto trabalhou a estrutura que a a gente criou lá na Alemanha, inseriu duas ou três partes e o resultado foi este que apresentamos hoje”, explica Suselaine.


Intercâmbio Cultural e Artístico

A proposta do projeto é que o intercâmbio cultural seja o mais completo possível para os estudantes envolvidos. Prova disso, foi que a comitiva alemã dispensou hotel ou alojamento e ficou hospedada nas casas dos colegas brasileiros.
 
“A gente fez isso de forma intencional. Queríamos que eles tivessem a vivencia da nossa cultura e a gente pode perceber resultados concretos ao longo do processo. No início, os estudantes se tocavam de um modo estranho. Agora a gente vê uma integração, você nem sabe quem é brasileiro e quem é alemão. Agora eles dançam juntos e é simples assim”, analisa Suselaine.

O futuro? Para o professor Diego, a principal herança deste projeto foi a possibilidade de fazer cooperações, tanto dentro do próprio IFB como com instituições externas. “Agora é pensar outros modelos. Temos que fazer com áfrica, América latina, com Cuba...”, finaliza.

Também participaram do espetáculo os alunos do curso de Licenciatura em Dança: Clara Sales, Jozzi Quezia, Louise Lucena, Eurismar Valle, Paula Abreu, Laura Beatriz, Ana Carolina Albuquerque, Aline Melo, Alex Bezerra, Dário Barroso, Iago gabriel, Leonardo Dourado, Vitor Hamamoto, Jailson Rolim, Rafael Alves.

Veja mais fotos do espetáculo na Fan Page do IFB no Facebook.

 

 

 

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