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Bibliocultura revela compromisso e atualidade

Criado: Quinta, 28 de Mai de 2015, 18h27 | Publicado: Quinta, 28 de Mai de 2015, 18h27 | Última atualização em Quinta, 28 de Mai de 2015, 18h29 | Acessos: 1722

A Coordenação de Biblioteca do Instituto Federal de Brasília (IFB) realizou, neste mês de maio, o 2º Bibliocultura, uma proposta de extensão estruturada em eixos de articulação. O objetivo do evento é consolidar a biblioteca do Campus Brasília como lugar de práticas sociais. Este ano, os eixos foram informação, cultura e cidadania, selecionados por meio de consulta à comunidade. Já a programação integrou ações de ensino, pesquisa e extensão e envolveu corpo docente e técnico do IFB, o Conselho de Assistência Social do DF e a Universidade Federal de Brasília (UnB).

Participaram 258 inscritos, uma turma do Centro de Ensino Fundamental 07 de Brasília, e na organização do evento, destacaram-se 16 membros na Comissão Organizadora e 25 voluntários entre alunos, terceirizados e servidores.

Para Alberth Sant´Ana, coordenador da biblioteca e do evento, esta edição foi “marcada por significativas participações, aprendizagens, vivências e experiências coletivas”. O evento teve início com atores-alunos do IFB que encenaram a “[des]construção da mesa: fica o que significa”, uma resposta ao poema “por quem os sinos dobram” declamados por esses atores.

Em seguida, na entrevista sobre a importância de docentes surdos em contextos acadêmicos, a professora Renata Resende (surda) relatou em perspectiva os desafios e os dilemas que vivenciou em sua trajetória profissional, e os caminhos alternativos de ação/solução que encontrou e desenvolveu.

Já a professora Ana Roberta de Morais comentou sua satisfação em participar do evento deste ano. “Fiquei feliz. Fui pega de surpresa mas acho que consegui expressar o que realmente seria útil para vocês que organizaram tão lindamente esse evento cheio de emoções”, disse ela. Comentando as atividades, Ana Morais pôde aproveitar a palestra sobre "Inclusão social e defesa da igualdade de direitos em prol da cidadania", com Leovane Gregório. Na visão da professora, a palestra foi “muito esclarecedora, um trabalho que merece ser mais divulgado”.

Destacou a palestra de Bárbara Angélica, sobre Acessibilidade cultural: “Sensacional, uma técnica que sensibilizou a todos”, e ressaltou também a relevância do Projeto Pés “protagonista do momento mais sublime”.

Durante o evento houve ainda a divulgação do Projeto Crônicas Digitais, que se constitui de textos produzidos por alunos do Ensino Médio do IFB/Campus Brasília, coordenado pelo Professor de Língua Portuguesa Robson Basto Roen, além do relato da Professora Cinthia Nepomuceno que compartilhou sobre a temática da Dança como instrumento de inclusão social, promovendo-se, assim, a participação de alguns presentes que narraram suas experiências ao serem inseridos no Projeto Educar dançando.


Vale destacar ainda a Mesa-Redonda “Cotas raciais: direito ou privilégio?”, que problematizou os desafios e os empasses presentes nessa dicotomia.

Como atrações da noite, o Momento Cultural oportunizou a interlocução entre música, teatro e dança, revelando talentos de alunos da própria Instituição e de artistas externos convidados.  Para a professora e avaliadora Denise Gomes de Moura “as performances em Libras, apresentadas pelo Grupo Coletivo foram excelentes e trouxeram como aprendizado a capacidade de superação das pessoas com deficiência auditiva”. A proposta do filme “ A Teoria de Tudo” e as ofertas das três oficinas favoreceram a construção de um contexto de reflexões e de aprendizagens partilhadas.

O professor Marcos Ramon, participante e avaliador do evento, lançou, em seu blog, o comentário “Livros, corpos e memoria”, em que fala do ambiente do evento “extremamente rico em interações, diálogos e vivências”, e de sua dinâmica, que considera muito importante para qualquer ambiente acadêmico: diversidade, pluralidade e variedade de discursos.

Por fim, o professor Ramon acrescenta. “É triste quando todo o trabalho de educação se resume à sala de aula. E, se isso às vezes acontece, é também por comodismo e falta de ímpeto nosso. Por isso acho importante parabenizar a todas as pessoas que participaram do evento, os organizadores, colaboradores, palestrantes, docentes que levaram suas turmas, estudantes que se entregaram às discussões ou contribuíram diretamente com a criação e execução do evento. Particularmente fiquei muito feliz por poder ver os estudantes do Ensino Médio durante todo o Bibliocultura. A maneira deles sentindo orgulho de participar de algo maior, se envolvendo com os debates, se emocionando com o que tinha pra se ver e compartilhar”, disse o professor.

 

Avaliação do Evento
Participação do sorteio de livros
 Solicitação de certificado de participação

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