1° dia do V Encontro do NAPNE emociona aluno
Começou na manhã desta quarta-feira, 10 de junho, o V Encontro de Núcleos de Atendimento às Pessoas Com Necessidades Específicas (NAPNE) e, simultaneamente, o II Encontro de Tradutores & Intérpretes de Libras do Instituto Federal de Brasília (IFB). Os debates e as apresentações acontecem no Campus Brasília, durante todo o dia e seguirão até o fim desta quinta-feira, 11 de junho.
Os eventos são organizados pela Pró-Reitoria de Extensão e têm o objetivo de discutir as ações dos NAPNEs presentes nos campi, por meio de suas coordenações e membros locais. Pretendem ainda promover a discussão acerca do atendimento aos estudantes, professores e tradutores e intérpretes de LIBRAS do IFB.
A abertura dos encontros foi com a apresentação do Hino Nacional em Libras e contou com a apresentação cultural do Grupo Brasi Cabôco, do Campus. Planaltina. Estavam presentes o Pró-Reitor de Extensão, Giano Luiz Copetti, o Pró-Reitor de Ensino, Adilson César de Araújo e a representante da Coordenação de Ações Inclusivas (CDIN), Roberta Crisótomo.
Pela manhã, ainda houve uma palestra indutora com a representante da CDIN, Alessandra do Carmo Fonseca, com o tema “O IFB e a Inclusão Plena: uma avaliação real” e uma Mesa-Redonda com relatos de estudantes com necessidades específicas incluídos.
Já pela tarde, aconteceu o 1° painel com o tema “O atendimento específico e a formação do estudante: possibilidades” que contou com a apresentação do professor de Informática da turma da terceira idade do Campus Ceilândia, Jocênio Epaminondas.
Durante sua fala, Jocênio mencionou sua boa relação com a turma e como os alunos gostam e participam da aula. “Esta é a sexta turma de terceira idade, e a quantidade de alunos que deixam o curso é uma das menores do IFB”, afirma.
Foram escolhidos dois alunos da turma para dar depoimentos de como se sentem no Instituto. Um deles foi a aluna Maria Estela, que agradeceu ao professor Jôcenio o aprendizado. “Uma das coisas que o Governo Federal fez de certo foi essa inclusão [de alunos da 3ª idade] e através da expansão das escolas técnicas tem ajudado muita gente”, avaliou a aluna.
O outro depoimento foi do aluno João Alves. Bastante emocionado, ele beijou a camisa do IFB, comparando-se a um jogador de futebol quando beija a camisa de seu time ao fazer um gol. “Eu agradeço muito a Deus por ter chegado à terceira idade, porque só assim eu pude aprender esse curso. Eu quero aprender mais e sou muito feliz por fazer parte desta turma”, compartilha Alves.
Ao fim do dia, houve mais uma mesa redonda mediada por Antonio Lira que contou com a presença do professor Eduardo Felten, do Instituto Federal de Goiás, do professor Falk Moreira e da Intérprete de Libras Luciana Marques, ambos do IFB.
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