Os projetos são desenvolvidos pelos professores que ministram componentes em uma turma específica, sendo que os professores que têm interesse desenvolvem um projeto em comum. Assim, o projeto cobre o máximo possível de componentes possíveis, tornando-se integrado. A partir de então os estudantes determinam o objeto do projeto, escolhendo o assunto em cima do qual querem desenvolver suas habilidades. Deste momento em diante, os professores tornam-se facilitadores no processo de aprendizagem dos estudantes, apoiando os estudantes com os conteúdos que eles necessitam para dar continuidade no desenvolvimento dos seus projetos.

 

Esta troca de experiências é incentivada pelos professores e um dos pilares do aprendizado colaborativo e do sócio-construtivismo pregado por Paulo Freire e extremamente apoiado pelos finlandeses. "Ao final do semestre, temos estudantes de diferentes cursos, de diferentes módulos, que cursam diferentes componentes e que desenvolveram projetos com diferentes professores. Por regra, um grupo deve ser formado dentro da sua própria turma, mas nada impede que os estudantes estudem em grupos maiores, troquem experiências entre grupos do seu módulo, ou até entre outros módulos do seu e de outros cursos", explica o professor Paulo Wanderley, um dos responsáveis pelas atividades.