Ir direto para menu de acessibilidade.
Portal do Governo Brasileiro
Portuguese Portuguese
pt Portugueseen Englishes Spanish
Página inicial > Ceilândia > Curso Rompendo Barreiras é retomado no IFB Campus Ceilândia
Início do conteúdo da página
×

Observação

Lack of access rights - File '/images/Noticias2022/20220624_113419.jpg'

Curso Rompendo Barreiras é retomado no IFB Campus Ceilândia

Criado: Sexta, 24 de Junho de 2022, 17h21 | Publicado: Sexta, 24 de Junho de 2022, 17h21 | Última atualização em Sexta, 24 de Junho de 2022, 17h21 | Acessos: 692

Nesta sexta-feira (24), foi retomado oficialmente o curso Rompendo Barreiras – tecnologia e robótica para tetraplégicos e paraplégicos com o cognitivo preservado, no IFB Campus Ceilândia. A capacitação, que tem início em setembro, é destinada a alunos da rede pública que tenham algum tipo de deficiência física, como tetraplegia ou paraplegia.

Participaram da mesa de solenidade a pró-reitora de Pesquisa e Inovação, Giovanna Tedesco, na ocasião representando a reitora, Luciana Massukado, o pró-reitor de Extensão e Cultura, Paulo Wanderley, o diretor-geral substituto do IFB Campus Ceilândia, Aldemi Barbosa, o professor Paulo Magro, que executa as atividades do curso, a professora Ana Beatriz Goldstein, idealizadora do projeto, além dos alunos Igor Diolindo e Igor Makita, contando também com a presença do senador Izalci Lucas.

O curso será executado devido a um investimento realizado com o apoio da emenda parlamentar no valor de duzentos mil reais do senador Izalci. Ele se pronunciou no evento, lembrando que educação é a única forma de transformar e dar igualdade de oportunidade. “Não se faz educação com discurso, mas com recurso, valorizando os profissionais, fazendo políticas públicas. Os IFs são uma referência para nós em termos de qualidade; é muito importante que haja educação profissional para incluir as pessoas e aproximá-las do mercado de trabalho. Se ainda existe educação de qualidade no Brasil, ela está nos institutos federais e universidades públicas. As nossas escolas precisam ser inclusivas, com tecnologias assistivas. Agradecemos ao IFB por topar esse desafio de incluir as pessoas”, falou.

A pró-reitora Tedesco expressou sua felicidade em estar representando uma instituição inclusiva em todas as suas dimensões. “Estamos sempre de portas abertas para a comunidade, rompendo barreiras de espaço, sociais, de conhecimento. Queremos levar essa semente para todas as unidades, mostrando que todos podem estudar, trabalhar, se capacitar. O IFB faz esse diferencial na comunidade; temos muito orgulho de trabalhar questões de inclusão em todos os campi. Quando a gente fala de inclusão, de transformação, é importante lembrar que transformamos não somente nossos alunos, mas toda a comunidade”, afirmou.

O professor Paulo Magro falou um pouco mais sobre a grade curricular do curso, ressaltando que a capacitação é na área de tecnologia, com o objetivo de facilitar a inserção dos alunos no mercado de trabalho. “Essa capacitação promove também o aumento da autoestima desses estudantes e diminui o estigma de que a dificuldade de movimento implica dificuldade cognitiva. De fato, a capacidade intelectual desses jovens é muito maior do que a média que estou acostumado a conviver, pela experiência que tive com eles em 2019. Que o empregador veja com outros olhos o curriculum dessas pessoas e que elas sejam empregadas para atuar em funções compatíveis com suas capacidades intelectuais”, detalhou. De acordo com ele, o curso terá aulas teóricas e práticas, abordando temas como programação e microcontroladores, impressão 3D e inteligência artificial.

Os estudantes foram e são os mais beneficiados com essa ação inclusiva do IFB. Igor Makita é um deles e defende que é cada vez mais necessário “que pessoas lutem por nós, pela nossa causa. Com o projeto, eu tive o meu primeiro emprego, um estágio. Esse curso concatena nossos sonhos e capacidades, me mostrou que eu era capaz e precisava de apenas uma pessoa que apostasse em mim e me desse uma oportunidade”, disse.

Já Igor Diolindo ressaltou a autonomia conquistada após a capacitação e como sua vida profissional vem evoluindo desde então. “As pessoas jovens precisam de oportunidade; as pessoas com deficiência precisam de acessibilidade, não só em lugares, mas em espaços”, finalizou.

 

Fim do conteúdo da página