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Napne do IFB Campus Ceilândia compartilha os resultados dos alunos monitorados

Criado: Terça, 19 de Dezembro de 2023, 18h32 | Publicado: Terça, 19 de Dezembro de 2023, 18h32 | Última atualização em Terça, 19 de Dezembro de 2023, 18h33 | Acessos: 585
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O IFB Campus Ceilândia, por meio da equipe do Núcleo de Assistência às Pessoas com Necessidades Específicas – Napne, compartilha os resultados dos alunos monitorados, que, com muito esforço, conseguiram finalizar o ano letivo de 2023 com maestria.

A monitoria do Napne tem como principal objetivo o atendimento aos alunos com necessidades específicas, contribuindo com atendimento educacional especializado, a fim de garantir condições para o acesso e permanência, conforme assegura a Lei n° 9.394/1996 (LDB).

O ano letivo de 2023 contou com 8 monitores, sendo destes: 3 alunos do Técnico integrado ao Ensino Médio e 5 alunos da Licenciatura. Mais de 10 alunos com necessidades específicas foram auxiliados por monitores que os atenderam de forma especializada e personalizada. Durante esse período de monitoria, tivemos relatos incríveis do desenvolvimento dos alunos monitorados, como sua desenvoltura em sala de aula, entrega de resultados e até mesmo em sua socialização com os outros colegas.

Ian Pereira Silva, aluno do terceiro ano do Técnico em Eletrônica integrado ao Ensino Médio, conta um pouco da sua experiência como monitor nesse período: “Durante uma das conversas com a psicopedagoga, descobri que o aluno com DI (Deficiência Intelectual) para o qual eu dava monitoria, também do EMI, era bastante criativo e gostava de se expressar a partir de desenhos. Pensei que incorporar as habilidades do aluno nos horários de monitoria seria uma ótima forma de incentivar as potencialidades que ele tem. Como forma de revisão dos conteúdos expostos previamente na monitoria e nas aulas de História, eu propus uma atividade que fugia da convencional dinâmica de sala de aula, em que o aluno poderia responder às perguntas relacionadas ao conteúdo por meio de desenhos. Então, a partir do material disponibilizado no Nead, elaborei 4 perguntas conceituais que poderiam ser retratadas por imagens e estipulei alguns critérios para as imagens. A atividade foi uma forma divertida e lúdica de obtermos uma revisão funcional para atividades avaliativas, além de uma contribuição para que o aluno reconheça formas alternativas de fixação dos conteúdos, usando outras habilidades além da leitura e escrita.”

Lourrani Pereira de Souza relata seu acompanhamento com um aluno da Licenciatura que foi diagnosticado com TDAH e Dislexia, mostrando que não foram apenas os alunos do Técnico integrado ao Ensino Médio que se beneficiaram pela monitoria:
“A licenciatura Letras-Espanhol do IFB Campus Ceilândia é um curso voltado também para atuação de sala de aula para o magistério. O aluno que eu acompanhei estava cursando o Estágio II, que é uma disciplina que, mesmo de forma parcial, o aluno já tem que estar atuando em sala de aula. Ele estava fazendo estágio com a turma de terceiro ano do EMI. Ele chegava, sentava e assistia toda a aula. Então, eu conversei com a professora de espanhol e, juntamente com ela, elaboramos algumas atuações que o aluno poderia estar fazendo em sala de aula. Começamos a ajudá-lo a se inserir mais como figura de professor. Ele passou a fazer a chamada em sala de aula e corrigia os exercícios no quadro junto com a turma. Percebi que ele começou a atuar mais em sala de aula, como professor. Foi muito gratificante poder olhar para ele e ver ele como um professor que está no processo de preparo.”

Esses relatos mostram como a monitoria é necessária para o desenvolvimento do aluno com necessidade específica, independentemente do nível de ensino que esteja cursando. Docentes e pais elogiaram bastante o trabalho feito pelos monitores. “Meu filho ama estudar no IFB; ele está se desenvolvendo e se superando. Agradeço aos monitores que estiveram com ele e que o ajudaram bastante. Por ele, eu quero agradecer a todos!”, diz a mãe de um aluno com TEA (Transtorno do Espectro Autista), do Técnico em Segurança no Trabalho integrado ao Ensino Médio.

 

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