Ceilândia completa 54 anos: parabéns!
Resiliência e Força. Expressões naturais de quem vive em Ceilândia, a região administrativa mais populosas do Distrito Federal (350 mil habitantes) e de maior influência dos nordestinos que construíram Brasília. A região administrativa está completando 54 anos nesta quinta-feira, 27 de março e o Instituto Federal de Brasília (IFB) mais um ano reforça sua presença com a oferta de educação pública e gratuita, cursos rápidos, formação técnica e superior de qualidade.
“Ceilândia é uma potência do Distrito Federal e o IFB é um dos parceiros que amplificam esta potência. Nos mais de 10 anos de IFB Campus Ceilândia pudemos entregar educação, produção cultural, produção científica e principalmente nos tornamos um lugar de destaque para nossa comunidade florir e se formar. Parabéns, Ceilândia!”, expressa o Prof. Paulo Wanderley, diretor-geral do IFB Campus Ceilândia.
E sobre como é viver em Ceilândia, os estudantes do IFB narram em verso e prosa.
“Viver em Ceilândia é sentir a energia de um lugar que, apesar de todos os desafios, tem um coração gigante. Aqui, a gente se encontra, se apoia e faz da rotina uma verdadeira celebração de força e resiliência. O melhor de tudo é a sensação de pertencimento e a alegria de estar rodeado por uma comunidade que, mesmo com tantas dificuldades, nunca perde o sorriso e o jeito acolhedor.” Emily Vitória Valero Nascimento, 19 anos, egressa do curso Técnico em Eletrônica
“Morar na Ceilândia é sentir o coração bater no ritmo das feiras, onde o cheiro do churrasquinho se mistura com o som dos repentistas e das conversas calorosas. É crescer em ruas que guardam histórias de luta e superação, onde cada esquina tem um passado e cada rosto carrega um sonho.
É aprender desde cedo a força da comunidade, a importância de se ajudar, porque aqui ninguém fica para trás. É saber que o vizinho não é só vizinho, é quase família, e que um simples “bom dia” pode vir acompanhado de um convite para um café com bolo de fubá.
É conviver com a arte pulsando nos becos grafitados, no rap que ecoa nas praças, na cultura nordestina que se mantém viva no sangue e no sotaque de quem construiu essa cidade com as próprias mãos. É ver um jovem de origem simples virar empresário, um estudante vencer as estatísticas, uma mãe solo criar seus filhos com garra e esperança.
Morar na Ceilândia é enfrentar desafios, mas nunca baixar a cabeça. É saber que, mesmo diante das dificuldades, a resiliência está no nosso DNA. Porque Ceilândia não é só um lugar no mapa, é um sentimento, uma raiz forte que nos ensina que o futuro pertence a quem não desiste.” Lucas Júnio Modesto dos Santos, 20 anos, estudante do Ensino Médio Integrado ao Técnico em Eletrônica
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