Campus Ceilândia consegue 282 mil reais para Programa de Extensão em edital do MEC
O Ministério da Educação (MEC) divulgou o resultado do edital do Programa de Extensão Universitária 2016 (ProExt). O Instituto Federal de Brasília (IFB) teve o programa “Inclusão Digital e Promoção Social da Terceira Idade” aprovado e contemplado com um recurso, no valor total de R$ 282.915,85.
A proposta – coordenada pelo professor do Campus Ceilândia Jocênio Epaminondas – tem o objetivo geral de promover a inclusão digital de pessoas da terceira idade, a partir de um formato itinerante e com e estabelecimento de várias parcerias com organizações localizadas na Ceilândia, oferecendo ações complementares que dialoguem com outras áreas, como a dança, culinária, estudo de línguas estrangeiras e empreendedorismo.
Por meio do programa – que tem previsão de ser executado de 1.º de janeiro de 2016 a 1.º de junho de 2017 – serão ofertadas diversas ações voltadas exclusivamente ao público da terceira idade, como cursos de informática, dança, espanhol, inglês, mostra de talentos e publicação de livros didáticos e de receitas.
A professora Conceição de Maria Cardoso da Costa, vice-coordenadora do projeto, destaca que a adesão e o sucesso das ações realizadas para a terceira idade no Campus Ceilândia levou o grupo de pesquisadores a propor, por meio desse programa, a continuidade e a expansão das ações, de modo a atingir um número maior de idosos residentes nas Regiões Administrativas da Ceilândia e Taguatinga.
Jocênio também defende a valorização da promoção social da terceira idade. “É importante que a promoção social da terceira idade seja valorizada, com uma interação com seu grupo familiar, garantindo assim o uso de tecnologias modernas, comunicação e relacionamento com toda a comunidade acadêmica, proporcionando um aumento em sua qualidade de vida”, explica.
Outros aprovados
O edital do ProExt tem o objetivo de apoiar as instituições públicas de ensino superior no desenvolvimento de programas ou projetos de extensão que contribuam para a implementação de políticas públicas.
Além do programa do Campus Ceilândia, o IFB teve outras duas propostas classificadas, mas sem contemplação de recursos: o programa “Cultura e Arte para Educar Dançando: atividades de extensão com metodologias de ensino integrado à pesquisa, aplicadas à dança e abertas à inclusão”, proposto pela professora Cinthia Nepomuceno Xavier, e o projeto “Letramento e Educação Profissional: interfaces necessárias à aprendizagem”, proposto pela professora Stela Martins Teles.
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