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Professor do IFB Campus Estrutural lança livro de poesias

Criado: Terça, 08 de Abril de 2025, 05h12 | Publicado: Terça, 08 de Abril de 2025, 05h12 | Última atualização em Terça, 08 de Abril de 2025, 05h12 | Acessos: 126

Com poemas, em sua maioria, feitos num mesmo esforço e período, a obra Homo Liricus (Editora Trevo), do professor do IFB Campus Estrutural Roberto dos Santos, com capa de Carlos Décimo (artista plástico; capas de Tensões Mundias e ComCenso; disponível em Binária Arte - https://binaria.art.br/artista/carlos- decimo/), é atravessada por existencialismo lírico e, por vezes, melancólico (não confundir com depressivo). O livro apresenta poemas irreverentes, poemas no meio do caminho entre trova e haicai, sonetos modernos e outros de curta e média extensão, rimados ou não.

Segundo Batista de Melo, editor e ex-presidente da Câmara do Livro - DF, a obra

reúne um conjunto de poemas nos quais temos encontro com um cerne lógico, trabalhado na invocação de palavras e momentos, nos versos encontramos ferramental reconstrutor de nossas medidas. Desse modo, o Poeta nos convoca a encontrarmos fundantes abismais em nossa alma, criando desmesuras e desequilíbrios prazerosos.

Para André Cunha, escritor indicado ao prêmio Jabuti pelo livro Quem falou? (Penalux, 2023),

O livro é um apanhado de temas diversos e formatos textuais diferentes, com um tom que eu diria melancômico, mistura de melancólico com cômico. Tem poemas com pegada metalinguística, falando sobre o fazer poético e o ato de fazer poesia, misturados com o peso da existência e a banalidade da vida. Tudo o que se espera de um livro de poesia.

Além de temas universais como a consciência da finitude, a relação com o tempo e o amor, o que há entre quem escreve, quem lê e a própria poesia, o livro fala de morte, loucura, do ser criança, copos, travesseiros, ansiedade, o movimento moroso da rua visto da calçada e muitas outras coisas engraçadas e sérias, profundas e banais, mostrando que a poesia pode estar em qualquer lugar para onde se olhe com curiosidade. Também pululam na obra jogos verbais, trocadilhos e sacadas poéticas que lançam mão de palavras inventadas a partir dos radicais e afixos que conhecemos.

 

TRECHOS (QUARTA CAPA):

carregando

nas mãos flagelos, espelhos retorcidos e sementes mortas

e não tenho como sair do

sonho que todos os meus despertares teceram

do poema E o que é o mundo?

 

vejo minha sombra

sozinha a caminhar

ao longe

a ver

a fantasmagórica marcha das horas invisíveis  

do poema Telúrico

 

Falta que se faz presente

escalas de dor em camadas

é triste e não se sabe

amarga, queima

adormece e não acalma 

do poema Saudade 

 

O véu do mundo vai se descortinando

Cada queda é um passo

para se pôr em pé

toda a promessa de uma vida  

do poema Criança


AUTOR:

Roberto dos Santos, doutor em Sociologia pela UnB, professor do Instituto Federal de Brasília (IFB), autor de Nomear é Preencher o Vazio (poemas, Editora Trevo), cearense de nascença e brasiliense há 13 anos. Poeta, cronista, resenhador, contista, inclusive de contos infantis, prefaciador e avaliador em concursos nacionais de poesia, já teve poemas, contos e crônicas destacados em concursos e em coletâneas nacionais.

 

LINK DO LIVRO:

https://editoratrevo.com.br/produto/homo-liricus-roberto-dos-santos/

 

LANÇAMENTO:

10/04 (quinta-feira), a partir das 19h, Baobar 411, 411 Norte, Bloco B, Asa Norte, noite de autógrafos.

 

SERVIÇO:

“Homo Liricus”, poemas; Pólen Bold. 148 páginas. 14 x 21 cm. R$ 40,00 (Editora Trevo, 2025) – Roberto dos Santos. @robertodasilva312

[+] info.: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

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