Neabi promove reflexão sobre os 136 anos de uma abolição inconclusa
Os membros do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabi) do IFB Campus Estrutural realizaram nesta terça-feira (13/05) um intervalo cultural especial para discutir o caráter inconcluso da abolição da escravatura no Brasil e os persistentes desafios no combate ao racismo em nossa sociedade.
A data de 13 de maio, além de conceber uma simples celebração, vem sendo ressignificada pelos movimentos sociais negros como um momento de revelação, sobre um alerta de como o processo abolicionista brasileiro deixou legados de desigualdade que persistem atualmente.
Mantendo sua tradição de promover reflexões críticas entre os estudantes do IFB, o Neabi Estrutural retomou em 2024 suas atividades comemorativas após um hiato em 2023 devido à greve. Seguindo os formatos anteriores – que incluíram rodas de conversa (2022) e intervenções culturais (2023) – este ano os membros do núcleo organizaram um intervalo cultural com apresentações artísticas estudantis.
Programação que promoveram reflexões no campus:
11h25 – Escuta musical "Yayamasemba"
11h30 – Contextualização histórica do 13 de maio
11h35 – Kaio interpreta "Falsa Abolição" (Apoena Ferreira)
11h40 – Recital de poesia por Karolaine
11h43 – Kelvin declama poema autoral
11h47 – Giovanna apresenta "Falsa Abolição" (Tarja Preta)
11h52 – Cerimônia de premiação do Concurso da Logomarca do NEABI
O momento finalizou com a revelação da nova identidade visual do núcleo, criada pela estudante Ana Luiza Silva de Souza, do 3º ano do Curso Técnico em Meio Ambiente Integrado, vencedora do concurso cultural. Portanto, por meio da música, poesia e arte, o evento reforçou o compromisso institucional com a discussão étnico-racial e mostrou o protagonismo discente na construção de uma sociedade mais consciente e antirracista.
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