A gente não quer só comida, quer diversão e arte (de qualidade)
Um dos termômetros que podemos lançar mão para avaliarmos o grau de importância do IFB é, sem sombra de dúvida, o interesse que o Instituto desperta nos parlamentares sejam distritais ou federais.E este comportamento tem ganhado expressão nesta atual legislatura (2015-2018), depois de período de intensa procura no momento imediatamente anterior.
Ontem (segunda, dia 22/06) o reitor Wilson Conciani, acompanhado do Pró-reitor de Ensino, Adilson Araujo, recebeu mais uma visita no rol dos políticos eleitos. Presidente da Comissão de Educação, Cultura e Saúde da Câmara Legislativa do DF, o Deputado Distrital Reginaldo Veras (PDT) - na foto, é a pessoa de camisa preta entre o Pró-reitor e o senhor de camisa branca, o assessor do Deputado, Hélio Queiroz -, procurou o IFB para, além de conhecer melhor as atividades do Instituto, propor pelo menos uma ação conjunta. E diz respeito à possibilidade de oferta de formação para o setor de apoio às atividades artístico-culturais, o chamado backstage - palavra inglesa que, numa tradução livre, significa bastidor, por detrás das cortinas. Ou seja, refere-se ao pessoal (técnico de som e de iluminação, por exemplo) que dá o suporte técnico às apresentações musicais, teatrais etc. Conforme relatos de músicos e artistas em geral, Brasília carece de profissionais com uma formação mais sólida neste quesito. Tanto que, costumeiramente, nas turnês nacionais que são cada vez mais comuns por aqui, o naipe destes profissionais é importada de praças como Rio e São Paulo. Conclusão, perdem os que atuam neste setor e a economia local. A iniciativa de Reginaldo Veras foi muito bem recebida pelo Reitor, que destacou a necessidade de uma reunião na qual participem lideranças do setor para que, inclusive, sejam delimitadas as demandas mais emergenciais. O Deputado se comprometeu com a organização do encontro.
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