Por trás do crachá: lecionar sempre esteve no sangue do professor Castelo
Nesta sexta-feira, 15 de outubro, celebramos aqueles que todos os dias usam a melhor arma para mudar o mundo: a educação. O Dia do Professor foi estabelecido em 1963, mas tem origem em um decreto de Dom Pedro I, no Brasil Império, que organizava o Ensino Elementar.
O dia é dedicado aos professores que nunca desistem, se adaptam e buscam sempre o melhor para seus alunos, como Gabriel Castelo Branco. De diretor de ensino a coordenador e professor, a herança acadêmica corre nas veias de Gabriel. A família inteira é formada por professores universitários, e os avós fundaram universidades federais em Pernambuco, estado onde nasceu.
Gabriel é coordenador do curso superior de Tecnologia em Logística do IFB Campus Gama e chegou ao IFB em 2011. Para ele, a nota máxima no recredenciamento do Ministério da Educação (MEC) foi “muito bacana”.
“Isso foi um esforço coletivo; não foi uma pessoa, foi o conjunto sendo avaliado”, conta. “Toda a minha família sempre teve um contato com a educação e, vendo esse resultado do IFB, me sinto satisfeito.”
Adaptar e superar, sempre
O professor utilizava ambientes de aprendizagem virtual antes da pandemia, mas, com as aulas remotas, teve de adaptar todo o conteúdo para o on-line. Para Gabriel, as mudanças foram tranquilas; por isso, a maior dificuldade foi “procurar entender a adaptação que o aluno tinha que fazer para acompanhar as aulas”.
Além disso, ele ressalta que foi difícil lidar com as características de cada aluno, sejam tecnológicas ou físicas, e aproximar-se deles. No semestre passado, ele teve um aluno com deficiência, e as aulas de Logística eram com planilhas. Para o professor, ensiná-lo a distância foi um desafio muito grande, mas tudo deu certo e ele acredita ter cumprido seu papel.
Ele é um profissional rígido, mas sabe que isso impulsiona o aprendizado dos estudantes. “Meus alunos me acham rigoroso, mas sabem que cobro o que tenho que cobrar e faço o que tenho que fazer por eles, sempre”, pontua. “A troca de conhecimento é enriquecedora.”
Gabriel é casado, não tem filhos, mas tem quatro cachorros pastores-alemães que, segundo ele, cuidam da família. Por preferir uma rotina mais caseira, ele gosta de ficar em casa, ler livros, desfrutar a companhia da esposa e dos animais, além de receber amigos para tomar um bom vinho e fazer um churrasco.
O estilo musical preferido do professor é o rock, embora, durante a adolescência, ele tenha seguido o caminho da música clássica. Fez aulas de canto e violino na Escola de Música de Brasília, mas a alma de Gabriel sempre será rock ’n’ roll. Atualmente, um dos principais hobbies do professor é o tiro esportivo, prática que auxilia na autodisciplina, bom humor, foco e concentração, habilidades intrínsecas de um professor.
Desafios pessoais que movem a gente
Nos últimos anos, Gabriel descobriu suas próprias limitações físicas quando foi diagnosticado com esclerose múltipla. Para ele, é um desafio constante que o ajuda a crescer. “O crescimento vem de formas e maneiras que a gente não acredita”, pondera.
Além de gostar do que faz diariamente, a maior motivação do professor Castelo é buscar incessantemente fazer a diferença na vida de seus alunos. Afinal, o conhecimento não deve ficar parado. “Se eu posso, por que não vou tentar fazer [a diferença] para outra pessoa também?", indaga.
Por trás do crachá
Em comemoração ao Dia do Servidor, comemorado em 28 de outubro, publicamos série de reportagens para contar a história de colaboradores, servidores, professores e estagiários. Toda quinta-feira, você tem um encontro com a gente para conferir quem é esse servidor do IFB e os impactos positivos que ele causa no seu ciclo familiar e profissional.
Para conferir a primeira reportagem, clique aqui. Saiba mais sobre a programação do Mês do Servidor Público neste link.
E confira no Instagram do IFB uma homenagem especial para este dia 15 de outubro (CLIQUE AQUI).
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