Campus Gama estuda projeto que levará a educação profissional às escolas públicas
Nesta sexta-feira, 5, o Campus Gama recebeu professores da Direção Regional de Ensino do Gama, para tratar de uma possível parceria que beneficiará jovens e adultos do DF, com ênfase naqueles que recorrem ao ensino público. A reunião começou com uma breve apresentação do Instituto e dos cursos oferecidos naquele Campus. Os professores da Direção também apresentaram suas experiências realizadas nas salas de aula. A parceria visa criar um novo programa pedagógico para atender os alunos do Ensino Médio.
“As escolas não estão conseguindo mais atrair os alunos como antes; então há um alto índice de evasão, reprovação, desinteresse, por parte destes estudantes que buscam perspectivas imediatas no mercado de trabalho. Hoje nós temos o Ensino Médio do Século 20, com alunos do século 21, e pela primeira vez, em muitos anos, eu vejo a Secretaria de Educação dando abertura para que os próprios professores reconstruam o currículo”, analisa o professor de História e diretor do Centro de Ensino Médio 2 do Gama, Júlio César Ferreira Campos.
“Essa melhoria implica, realmente, transformar o currículo em algo relacionado à realidade das escolas públicas. Hoje existe um amplo grupo de trabalho formado por professores, diretores e coordenadores da rede, cuja tarefa é repensar esse currículo, já para 2012, com algo mais dinâmico e que realmente atenda aos anseios da comunidade. Dentro dessa perspectiva de reelaboração, acho que é fundamental a inserção de um ensino profissional e integrado”, acrescenta ainda.
Segundo o diretor geral do Campus Gama, professor Marcelo Silva Leite, o Campus deve firmar a parceria com a Secretaria, até o final deste ano. “Nós já temos tido algumas reuniões, tratando de possibilidades de trabalhos comuns. Estamos estudando as formas de como iremos ofertar a educação profissional para os alunos da rede pública e de como a rede trará profissionais qualificados no Eja e Proeja, para que a gente possa oferecer o EjaFIC, o ProejaFIC e levar a nossa experiência para dentro das escolas públicas do Distrito Federal”.
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