Potencial de emprego em cooperativas de crédito é destacado para alunos do Campus Gama
As cooperativas de crédito no Brasil querem saltar dos atuais 2,8% de participação no PIB brasileiro para 5% até 2014. A intenção deste ramo do Cooperativismo foi destacada pelo presidente da cooperativa de crédito Sicoob Executivo, Luiz Lesse, ao realizar palestra para alunos do curso de Cooperativismo no Campus Gama do Instituto Federal de Brasília (IFB), nesta segunda-feira, 5. Lesse apontou que este potencial de crescimento tem como consequência a ampliação da capacidade de contratação de funcionários pelo setor.
Segundo o dirigente do Sicoob Executivo - uma das 15 cooperativas associadas à Central de Cooperativas de Crédito do Distrito Federal -, as perspectivas são muito favoráveis para o setor e isso exige muita capacitação dos profissionais que pretendem trabalhar no segmento.
O dirigente disse que os alunos devem se preparar para atuarem na área de gestão das cooperativas, atendimento de associados, educação e comunicação. “Há muita carência de profissionais que entendam de Cooperativismo e ao mesmo tempo tenham outras competências específicas, como contabilidade, gestão de pessoas e organização do quadro de associados, por exemplo”, sublinhou Luiz Lesse.
As turmas de alunos dos módulos 2 e 3 do curso de Cooperativismo presentes à palestra questionaram o presidente do Sicoob Executivo sobre oportunidades de estágios e ele informou que a cooperativa está atualmente admitindo como funcionários permanentes um grupo que está concluindo a etapa de estágio, havendo previsão de apenas duas novas vagas na área de Tecnologia da Informação e Gestão. No entanto, Lesse se colocou à disposição para divulgar a disponibilidade de alunos estagiários para as outras cooperativas de crédito associadas à central do Distrito Federal (www.sicoobdf.coop.br).
O Sicoob Executivo tem atualmente 6.500 associados e é uma das mais antigas cooperativas de crédito do Distrito Federal, com 30 anos de atividade. Seu quadro social é composto por servidores públicos federais ligados ao Poder Executivo. Há previsão de que em futuro próximo esta instituição financeira se transforme em cooperativa de livre adesão de sócios o que permitirá a associação de pessoas físicas ligadas a qualquer segmento profissional.
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