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Estratégias, ações e diretrizes

Criado: Sexta, 29 de Outubro de 2021, 11h00 | Publicado: Sexta, 29 de Outubro de 2021, 11h00 | Última atualização em Sexta, 29 de Outubro de 2021, 11h00 | Acessos: 1216

Estratégias e ações *

Considerando o documento aprovado pelo CONIF intitulado Política de Relações Internacionais dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia que visa a implementação da política de Relações Internacionais dos Institutos Federais, de forma mais articulada e segundo uma estratégia de concepção nacional, o processo de internacionalização segue as seguintes estratégias/ações, consideradas fundamentais para a consolidação do referido processo:

  1. Criação e estruturação das assessorias e/ou diretorias de relações internacionais dos Institutos Federais;
  2. Capacitação dos assessores/diretores de relações internacionais e equipe técnica;
  3. Promoção de acordos com instituições estrangeiras;
  4. Incentivo a projetos de cooperação técnica;
  5. Realização de atividades de mobilidade de estudantes, docentes e técnicos administrativos;
  6. Incentivo ao intercâmbio no âmbito do ensino, da pesquisa e da extensão;
  7. Atualização do portal de ensino profissional e tecnológico internacional;
  8. Fomento à prática de línguas e de intercâmbio cultural/centro de línguas;
  9. Atuação consonante com as diretrizes da SETEC/MEC;
  10. Interação com agências e organismos de cooperação nacionais e internacionais.

 

Diretrizes

A partir dos princípios e diretrizes estabelecidos na presente Política de Relações Internacionais dos Institutos Federais da Rede de EPTT, que consolidam o processo de internacionalização nos Institutos Federais, seguem-se as diretrizes abaixo em consonância com o tripé Ensino - Pesquisa e Inovação – Extensão e Cultura:

  • Promover e fortalecer a cultura da internacionalização no âmbito do IFB;
  • Fortalecer o olhar internacional do IFB a fim de promover a internacionalização do currículo e dos programas de ensino, pesquisa e extensão, definindo conteúdos, disciplinas ou componentes curriculares que possam ser ofertados em língua estrangeira (inglês, espanhol, francês, dentre outros) com conteúdo correlato em língua portuguesa;
  • Fomentar a acreditação dos conteúdos curriculares trazidos pelo estudante em mobilidade;
  • Apoiar a discussão para a criação dos Centros de Línguas como instrumento administrativo para atender a lacuna metodológica existente no processo ensino e aprendizagem de línguas no Brasil, além de ser um possível espaço interativo entre comunidades estrangeiras e brasileiras a fim de promoverem o intercâmbio de ideias e estudos;
  • Apoiar a discussão institucional para estruturação diretoria de relações/assuntos internacionais do IFB e suas coordenações;
  • Apoiar o desenvolvimento do plano de internacionalização do IFB;
  • Fomentar relações internacionais com vistas ao enriquecimento e aprimoramento do ensino, da pesquisa e da extensão capazes de transformar a vida social e profissional;
  • Possibilitar o compartilhamento de experiências exitosas, o desenvolvimento de projetos e práticas de internacionalização não convencionais, contra hegemônicas e dotadas de criticidades;
  • Promover a interlocução entre os servidores pesquisadores e os servidores com competência em línguas estrangeiras com vistas a ampliar a produção intelectual acadêmica e contribuir no processo de internacionalização do IFB;
  • Promover o desenvolvimento e a disseminação do conhecimento;
  • Promover ações de internacionalização sintonizadas com o princípio da educação como bem público e com os princípios e finalidades da educação profissional e tecnológica;
  • Promover práticas e políticas linguísticas de apoio à internacionalização, tomando como referência a pluralidade linguística e a diversidade cultural, incluindo as línguas adicionais, línguas de sinais, cultura surda, indígenas e afro-brasileira;
  • Garantir o respeito às práticas locais, preservação e promoção da diversidade cultural e linguística, justiça social, diversidade, pluralidade, inclusão, solidariedade, respeito mútuo, igualdade, equidade, horizontalidade, tratamento ético, no processo de internacionalização;
  • Incentivar a participação do IFB em programas, ações e projetos de línguas, que envolvam o apoio ao público estrangeiro, como por exemplo, o de Língua Portuguesa para estrangeiros como língua adicional (PLA) de forma a inseri-los no processo de internacionalização da Rede Federal e no mundo do trabalho;
  • Efetuar no IFB eventos sobre internacionalização de forma que a comunidade acadêmica enriqueça sua perspectiva internacional, intercultural e global;
  • Estimular programas, eventos, projetos e parcerias que discutam temas internacionais, e desenvolvam respostas para problemas novos, complexos e mundiais, como saúde, direitos humanos, desenvolvimento sustentável, esporte, inclusão de pessoas com deficiências, preservação do meio ambiente, entre outros;
  • Efetuar no IFB eventos sobre internacionalização institucional de forma que a comunidade enriqueça sua perspectiva internacional, inclusive eventos para a apresentação de trabalhos em língua estrangeira como treinamento para a apresentação no exterior e para estimular a internacionalização do currículo nos cursos;
  • Estabelecer um ambiente acadêmico multicultural e multilíngue e implementar a internacionalização em casa;
  • Oportunizar e incentivar a mobilidade, de entrada e de saída, de estudantes de curso médio técnico, de graduação e pós-graduação, de docentes e de técnicos administrativos;
  • Engajar servidores e estudantes do IFB em processos e programas nacionais e internacionais outorgando-lhes competência para participar de quaisquer eventos ou programas internacionais ligados ao ensino, pesquisa e extensão;
  • Estabelecer parcerias e redes internacionais nas diversas áreas de conhecimento;
  • Expandir a cooperação internacional em ensino, pesquisa, inovação e extensão;
  • Estimular a internacionalização da pesquisa via parcerias e redes com instituições e centros de pesquisa;
  • Ampliar o relacionamento com instituições da América Latina, do continente africano e da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP);
  • Promover a internacionalização do currículo, dos cursos e dos programas do ensino básico, técnico, tecnológico e superior;
  • Aperfeiçoar o acolhimento e integração de estudantes, docentes e técnicos internacionais;
  • Fomentar a acreditação dos conteúdos curriculares trazidos pelo estudante em mobilidade;
  • Aprimorar a infraestrutura do processo de internacionalização, incluindo estudos e formulação de documentos, procedimentos e fluxos operacionais para planejamento, execução, comunicação, divulgação e avaliação;
  • Promover no IFB estudos e elaboração de documentos que possam integrar o conhecimento, que o estudante em mobilidade inbound e outbound, traz da instituição onde estudou para dentro do nosso currículo, enriquecendo-o.

 

* Texto extraído do item 1.8 do PDI 2019/2023 do IFB.

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