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Professor e organizador revela suas perspectivas e avalia os JIFB 2019

Criado: Sexta, 24 de Mai de 2019, 20h13 | Publicado: Sexta, 24 de Mai de 2019, 20h13 | Última atualização em Sexta, 24 de Mai de 2019, 20h15 | Acessos: 834

Os estudantes do curso Técnico em Cozinha (Integrado ao Médio) do Campus Riacho Fundo Larissa Souza e André Eduardo Rocha entrevistaram o coordenador técnico dos #JIFB 2019, professor Eduardo Carmona. Ele falou sobre a realização dos jogos em duas etapas (maio e agosto), o fair play entre as torcidas e fez uma avaliação da primeira etapa.

 

Como o Instituto e os professores de Educação Física identificam os talentos esportivos?

Isso a gente vê de diferentes formas, tanto nas aulas de Educação Física quanto nos momentos além da aula. Nos campi, os professores oferecem treinamento esportivo além do horário oficial, e a gente acaba encontrando, nesses espaços, alunos que são talentosos para o esporte.

 

Como os alunos podem participar dos times que competem nos JIFs?

Normalmente isso depende de campus para campus. No Recanto das Emas, a gente faz uma seletiva por interesse. Eu, atualmente, tenho as terças-feiras à tarde disponíveis; então, nesse dia, eu dou treinamento de alguns esportes. Os alunos que têm disponibilidade passam por uma seletiva e uma espécie de peneira, na qual seleciono os estudantes que participarão dos jogos. Isso foi no meu campus, mas, de campus para campus, há uma variação de como é feita a seletiva. Alguns são captados na aula de Educação Física ou em outros momentos.

 

Além dessa seletiva, há outro critério escolar para selecionar os atletas?

Cada campus tem liberdade de estabelecer critérios de inclusão ou exclusão de aluno. Por exemplo, no meu (campus), não participaram dos JIFs alunos que tivessem mais de quatro matérias abaixo da média no primeiro bimestre. Foi um critério que a gente utilizou para incentivar o aluno a estudar. No Recanto das Emas, temos uma Comissão Esportiva: sou eu e mais três professores. Então, nós, como comissão, estabelecemos esse critério; mas cada campus funciona de uma forma.

 

Por que a realização dos jogos foi dividida entre maio e agosto?

A gente avaliou que os jogos sempre são muito corridos; são muitos jogos, um atrás do outro. No ano passado, tivemos de diminuir a carga horária ou o número de pontos de algumas modalidades. Por exemplo, no voleibol, os sets eram de 15 pontos ao invés de 25, como o jogo tradicional, para dar tempo de fazer todas as partidas em uma semana.

Então, para os alunos aproveitarem mais e poder incluir mais esportes, diluímos em duas semanas (uma em maio e outra em agosto). Também há uma questão de organização dos jogos. Nós seguimos um um regulamento, que vem do nacional, em que uma equipe não pode ficar desfalcada do professor de Educação Física. Então, como em alguns momentos estava havendo jogos concomitantes – vamos supor, tinha vôlei na quadra no Riacho e o basquete na quadra do Centro Olímpico –, não havia como o professor estar em dois lugares ao mesmo tempo.

Assim, para facilitar essa logística e aumentar o número de jogos e de tempo das partidas, a gente quis fazer como se fossem em duas semanas. De fato, muitos campi não têm dois professores de Educação Física; apenas três unidades. E esses conseguiam participar. Mas os que tinham só um professor sofriam pela questão de deslocamento e tudo o mais. Então, para facilitar, os alunos jogarem mais, ser um pouco mais diluído e mais tranquilo, os jogos foram pensados em duas etapas.

 

Por que foi retirada a etapa regional?

No ano passado, a Rede Federal fez dez anos e, em celebração, estamos fazendo uma edição comemorativa dos JIFs nacional. Será em Guarapari (Espírito Santo), e se pediu que todos os IFs do Brasil fossem representados nessa etapa. Assim, cada IF tem direito de levar 90 estudantes mais dez servidores. Por isso que se tirou a etapa regional: porque não haveria uma classificatória para o nacional.

 

Como o Sr. avalia a realização dos JIFs 2019?

A estrutura do Campus Brasília é a melhor: tem uma piscina, o ginásio grande, piso emborrachado. Alguns esportes a gente não tem como fazer aqui, como é o caso do atletismo e do vôlei de praia. Mas a estrutura do campus acolhe bem os jogos.

Claro, sempre existem algumas coisinhas que temos de trabalhar. Mas isso são coisas que temos de desenvolver nos nossos próprios campi. Principalmente, assim, mostrar que os desentendimentos de torcida são desnecessários, pois os jogos são do instituto e não precisa haver rivalidade. De certa forma, é um trabalho pré-JIFs – não durante os JIFs. Eu, pelo menos, com os meus alunos, eu sou bem enfático: “Gente, vocês vão torcer é para a equipe de vocês. Eu não quero ver vocês falando mal de uma outra equipe”. E eu sou bem enfático nesse ponto; às vezes até duro com eles, porque, assim, nós estamos aqui para competir, integrar-nos, conhecer outros campi. Mas não para fazer atos desnecessários, sabe?

Em competição, tem que ter um respeito. E é um fair play: se a gente vence é porque alguém perdeu. Mas ela estava lá, competindo. Ela tem tantos méritos quanto eu por estar ali. Então, são coisas que a gente tem que levar e isso, às vezes, se perde um pouquinho. Se a gente trabalha isso antes, os jogos vão bem, sabe? E, de fato, é um evento para eles, é para ser uma coisa alegre.

 

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