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Servidores no eJIFB: Alessandra e sua conexão com o esporte

Criado: Segunda, 26 de Julho de 2021, 09h00 | Publicado: Segunda, 26 de Julho de 2021, 09h00 | Última atualização em Segunda, 26 de Julho de 2021, 14h27 | Acessos: 510

Aos 10 anos, Alessandra Mendes não sabia nadar e quase morreu afogada. Anos depois, mal sabia ela que se tornaria docente na área esportiva e ganharia  medalhas em competições. A professora de Educação Física do Instituto Federal de Brasília (IFB) Campus Planaltina tem 37 anos e, em 2019, conquistou o 3º lugar no Campeonato Brasileiro de Triathlon, competição que engloba natação, ciclismo e corrida. 

Alessandra aprendeu a nadar somente ao iniciar a graduação em Educação Física, mas a escolha do curso abriu portas. Ela não só aprendeu a nadar, como também teve contato com outros esportes: atletismo, natação, nado sincronizado, capoeira, ciclismo de estrada e mountain bike, windsurf, surf, asa delta, parapente, escalada, mergulho e triathlon. 

É comum que as pessoas sejam introduzidas ao esporte ainda na infância, porém não foi o que ocorreu com Alessandra. “Infelizmente, meus pais por não acharem importante ou por falta de condições, não me iniciaram no esporte quando eu era criança”, conta. “Eu gostaria de ter tido o acesso ao esporte na tenra infância e acredito que teria escolhido como minha profissão, sendo atleta profissional.”

Hoje, Alessandra procura, por meio da atuação enquanto professora, mostrar que o esporte é mais que um hobbie ou meio de atingir saúde. A prática é uma forma de desenvolvimento pessoal, autoconhecimento, diversão e profissão.

“É uma ferramenta poderosíssima de autoconhecimento. O esporte pra mim é importante por isso, para vida, para saúde, para o autoconhecimento e desenvolvimento pessoal, não só físico, mas também mental”, afirma. “Esporte é conexão consigo mesmo, superação, autoconhecimento, saúde e liberdade.”

 

Competição é para ser divertido

Para Alessandra, todas as competições são legais. Por isso, ela considera que o treinamento que é difícil, competir é a parte da diversão. “O treinamento é duro, é desafiador, é testar o limite, a competição é diversão, você já ensaiou tudo, é deixar o show acontecer, é apresentar o seu melhor naquele dia e o que tiver de ser, será”, considera.

 Como atleta, Alessandra participou do Campeonato Brasileiro de Escalada, em 2012, e conquistou o 3º lugar geral na categoria Amador. Em 2019, ficou em 3º lugar geral nos 5km da Corrida contra o Feminicídio e em 3º também na 1ª Meia Maratona da Chapada.

Ao longo da vida, Alessandra se desafiou e treinou corrida, natação, escalada e triathlon. “O esporte é desafio o tempo todo: desafiar sua fisiologia, sua mente e seu limite. Além dos desafios estruturais, como alimentação, descanso, organização para dimensionar o treinamento com outras atividades etc”, ressalta.

 

Gene guerreiro

O esporte está no dia a dia de Alessandra, é a sua área profissional e está em seu DNA. Recentemente, ela fez um exame e descobriu que tem o gene guerreiro. “O que quer dizer que atuo bem sob pressão, isso é importantíssimo para um atleta. Um atleta é alguém que reúne não somente as características físicas para determinado esporte, mas também mentais”, explica. 

O esporte ensina diferentes lições diariamente para a professora e o que ela tem certeza é que “até meu último dia de vida espero seguir praticando e competindo”.

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