Campus Planaltina encerra mostras em comemoração aos 50 anos de Brasília
Esta semana o Campus Planaltina encerra uma série de mostras em comemoração aos 50 anos de Brasília, com uma exposição de fotos que retratam o dia 21 de abril de 1960, quando a capital foi inaugurada.
A iniciativa é fruto da parceria entre o Instituto Federal de Brasília - Campus Planaltina e o Arquivo Público do Distrito Federal, representado pelo seu Superintendente Luiz Ribeiro de Mendonça, que cedeu todo o material para as exposições.
As primeiras mostras foram iniciadas em 1º de março com apresentação de três painéis que retratam a cronologia histórica de Brasília, desde o século XVIII até os dias atuais, e um conjunto de banners sobre a Missão Cruls, grupo de estudiosos que entre 1892 e 1894 publicaram um estudo minucioso sobre a potencialidade do Planalto Central brasileiro para abrigar a capital federal.
Em seguida foram apresentadas mostras contendo imagens e textos acerca da construção propriamente dita da capital e a formação do Núcleo Bandeirante, a Cidade Livre, local onde a maioria dos candangos trabalhadores se instalou e centro de abastecimento e prestação de serviços naqueles primeiros anos.Segundo a historiadora e diretora do Campus Planaltina, Ivone Moreira, a série de mostras é uma oportunidade para estudantes e servidores compreenderem um pouco mais a história do local onde vivem e trabalham e, principalmente, a história do próprio Campus como parte integrante da história de Brasília.
A afirmação deve-se ao fato de que em 1959 era criada a Escola Agrotécnica de Brasília (CAB), subordinada ao Ministério da Agricultura, e que deu origem ao Campus Planaltina.O professor de história do Campus e coordenador da mostra, Tarcísio Araujo, esclarece que o projeto é desenvolvido no âmbito da Comissão de Cultura, Artes, Esportes e Lazer (CAEL). Para ele as exposições cumpriram o papel de debater a significância e a problemática da construção da nova capital, seus aspectos históricos e o papel fundamental dos candangos.
A expectativa é manter a parceria com o Arquivo Público do DF e iniciar uma nova série de mostras após a comemoração do cinquentenário.Tarcísio Araujo
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