Ir direto para menu de acessibilidade.
Portal do Governo Brasileiro
Portuguese Portuguese
pt Portugueseen Englishes Spanish
Página inicial > Planaltina > Educação sem fronteiras
Início do conteúdo da página

Educação sem fronteiras

Criado: Quarta, 14 de Julho de 2010, 21h00 | Publicado: Segunda, 29 de Novembro de 1999, 22h00 | Última atualização em Quinta, 05 de Dezembro de 2013, 10h22 | Acessos: 2647

O Instituto Federal de Brasília (IFB) coordena visita de representantes da educação do Benin ao Campus Planaltina para fins de conhecimento na área agrícola, com o propósito de firmar um acordo de cooperação técnica e trocar experiências nas áreas de economia solidária, cooperativismo e associativismo.

O IFB orientará os trabalhos na instituição do Benin e capacitará professores na África.O Campus Planaltina conta com 59 docentes, 54 servidores da equipe técnica e 15 terceirizados que ajudam a cuidar da fazenda. Professores, coordenadores e alunos fizeram uma aula expositiva para apresentar o IFB e principalmente, os cursos e a rotina do Campus à comitiva africana.

Durante o debate os alunos do IFB demonstraram o interesse em fazer um intercâmbio em Benin. Os beninenses cogitaram a possibilidade de troca de conhecimento e cultura, fazendo com que os alunos do IFB passem um tempo na África, e os alunos beninenses passem um tempo no Brasil. No entanto, o Chefe do serviço de parceria na Direção da Formação e Qualificação Profissional, Yévi Kedji, alegou que o custo para trazer os alunos beninenses ao Brasil seria muito alto para a condição do seu país e, propôs uma parceria com o Instituto.O Diretor do Liceo Agrícola Médji de Sékou, Marcellin Hyle comentou a respeito da relação entre homens e mulheres com os cursos nas áreas de agropecuária e agroecologia.

Ele conta que no Benin há preconceito com o acesso a essas profissões pelas mulheres. "Para cada cem alunos, 28% são mulheres", comenta Hyle. E quis saber como é essa relação no Brasil. A professora de agroecologia, Vânia Costa Pimentel, respondeu que "até por uma questão cultural, aqui também é assim", e afirmou que há mais homens em todos os cursos ofertados pelo Campus. Segundo a diretora-geral (em exercício) do Campus Planaltina, Angela Maria de Menezes, dos 160 alunos residentes, 145 são homens e apenas 15 são mulheres. Os beninenses perguntaram a respeito da empregabilidade para quem faz os cursos técnicos.

O professor de agroindústria, Adilson Jayme de Oliveira, citou uma pesquisa feita pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC) em 2009, a respeito da empregabilidade de ex-alunos da rede federal. "A pesquisa foi feita com 2.657 ex-alunos de 130 instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica", revelou Adilson. Ainda de acordo com a pesquisa, do total de alunos de nível médio que entre 2003 e 2007 estudaram em escolas técnicas federais, 72% estão empregados. Desses, 65% trabalham em sua área de formação.

Residente no Campus Planaltina e aluna do primeiro semestre do Curso Superior em Agroecologia, Charlote Emanoele da Silva, 20 anos, está com muitas perspectivas de poder fazer intercâmbio em Benin. "Sei que o forte deles é a parte agrícola, com a produção de algodão. Tem tudo a ver com o nosso curso. Eu quero muito ir em Benin aprender sobre a cultura deles, sobre a forma de produção deles", afirma com empolgação. Charlote diz que outros aspectos importantes dessa visita é dar maior visibilidade ao Campus e maior valorização ao curso.Amanhã, quarta-feira (15) os beninenses irão à Reitoria do IFB para fechar o acordo de cooperação técnica.

Diretoria de Comunicação IFB

Assunto(s): nulo
Fim do conteúdo da página