Valeu IFB: a trajetória de sucesso de um jovem pesquisador
A realização de uma Instituição de Ensino é o sucesso profissional e acadêmico de seus ex-alunos. E, assim, o Instituto Federal de Brasília (IFB) tem colecionado boas Histórias. Nos primeiros dias deste janeiro de 2018 chegou a notícia de que o jovem Josemar Gonçalves de Oliveira Filho (Zeca), com apenas 23 anos, passou em primeiro lugar no Doutorado em Ciência dos Alimentos na Universidade Estadual Paulista – UNESP/Campus de Araraquara (SP), uma das mais conceituadas do País.
Zeca foi aluno residente do curso Técnico em Agroindústria e, depois, do curso superior de Tecnologia em Agroecologia do Campus Planaltina do IFB. Saiu da formatura direto para o Mestrado em Agroquímica, também pela Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica no Instituto Federal Goiano.
Exemplo
Os professores do Campus Planaltina citam características do ex-aluno que podem ser exemplo para quem quiser ter uma carreira acadêmica de sucesso. “Ele continua sendo um parceiro no desenvolvimento de vários projetos desenvolvidos no campus. Zeca desenvolve tudo com bastante dedicação, sempre indo além no que lhe é pedido. É uma pessoa íntegra, honesta, comprometida, além de ser muito inteligente. Ele é capaz de usar a sua capacidade criativa para melhorar ou corrigir os desafios que vão surgindo. Também me chamou a atenção a sua postura de sempre ajudar os seus colegas de turma, tanto que foi meu monitor por vários semestres”, contou a professora Edilsa Rosa, ex-professora de Zeca no IFB e hoje co-orientadora do mestrado.
A mesma opinião tem sua ex-professora Heloísa Alves, também do Campus Planaltina. “Mesmo tão jovem ele tem maturidade como pesquisador. É um orgulho para nós, porque desde o início no curso técnico ele se dedicou a iniciação científica, sendo muito premiado. Em sua vida acadêmica ele se destaca pela criatividade, autonomia e dedicação”, elogiou.
Zeca foi bolsista de iniciação científica (PIBIC – EM) durante um ano, de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI) por três, e monitor das disciplinas Citologia/Microbiologia e Biologia Celular durante dois anos. Também foi presidente da empresa júnior de laticínios – Prática (Campus Planaltina), nos anos de 2015/2016, e realizou, a convite, estágio extracurricular no Laboratório de Parasitologia da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP-Ribeirão Preto antes de entrar no mestrado.
Prêmios
A colheita científica do jovem Zeca pode ser conferida em seu currículo. Foram mais de 10 prêmios em sua carreira como bolsista nos programas de Iniciação Científica e de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação nas áreas de atividade antimicrobiana de produtos naturais, embalagens biodegradáveis e ativas no controle de doenças pós-colheita de frutas, filmes e revestimentos ativos e inteligentes, microrganismos probióticos em alimentos e hidrólise enzimática de proteínas para liberação de peptídeos bioativos.
Fora dos laboratórios e da sala de aula, ele também colecionou no IFB medalhas como esportista.
Simplicidade
A família de Zeca é do meio rural e ele sempre estudou em escolas públicas. Ingressar no IFB, em 2012, foi uma transformação em sua vida. “Eu fui residente (morava na escola) porque eu sou de Formosa (cidade goiana) e lá fui morar com pessoas que em não conhecia antes. Foi uma experiência muito rica, construí uma rede de amizades”, disse.
Quando chegou na instituição, então com 18 anos, não esperava seguir na vida acadêmica. “Foi acontecendo, fui descobrindo minha vocação”, contou Zeca, destacando a diferença que os Institutos Federais fizeram em sua trajetória. “Na Rede Federal a pesquisa é aplicada. Tive professores competentes que sempre me motivaram a buscar cada vez mais. São instituições de qualidade em que temos a oportunidade real de desenvolver o Ensino, a Pesquisa e a Extensão, podendo atuar em diversas áreas”, enfatizou o jovem às vésperas de defender seu mestrado, agora em fevereiro, já estando aprovado para o doutorado com louvor.
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