Trilha sensitiva do IFB. Qual a sensação de viver no escuro?
A resposta à pergunta do título pode ser conferida na “Trilha Sensitiva”. Um dos itens do estande do Instituto Federal de Brasília (IFB), que está montado na III Jornada da Produção Científica da Educação Profissional e Tecnológica da Região Centro-Oeste.
A trilha é adaptada para pessoas com deficiência visual, mas todos os visitantes podem experimentar. Montada para despertar a sensibilidade da pessoa que percorre o trajeto, o caminho sensitivo possui elementos da natureza e objetos. Ele deve ser percorrido com os olhos vendados e os pés descalços. Após fazer o percuso, o visitante é convidado - pelo estudante do Campus Planaltina do IFB, Eliot-Ness Melo - a testar algumas sensações e adivinhar objetos, frutas e sementes através do tato. “O objetivo do projeto é promover a inclusão social, a gente coloca a pessoa no lugar do deficiente visual, assim ela passa pela experiência usando seus sentidos”, explica Melo.
A massoterapeuta Andréa Vasconcelos participou da exposição e admite que a experiência não foi fácil. “Achei bem difícil e diferente, a gente sente mais dificuldade que eles. Por não enxergar, eles devem ter mais habilidades, no tato, no olfato. Ficamos com medo, é difícil de reconhecer as coisas só pegando”, conta Andréa. Já para a estudante Nayara Correia, de apenas 12 anos, a trilha sensitiva não foi tão difícil assim. “Achei legal porque aguça seus sentidos do tato. Não achei tão difícil de reconhecer”, conta.
Os Institutos Federais do Centro Oeste participam da III Jornada da Produção Científica da Educação Profissional e Tecnológica. Este evento está incluso na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia que ocorre entre os dias 18 e 24 de outubro na Esplanada do Ministérios. (Karine Sousa - estagiária do convênio IFB - IESB)
Redes Sociais