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Agroecologia em Ação no Campus Planaltina

Criado: Terça, 11 de Setembro de 2018, 10h09 | Publicado: Terça, 11 de Setembro de 2018, 10h09 | Última atualização em Terça, 11 de Setembro de 2018, 16h37 | Acessos: 1972

O segundo semestre começou agitado para o curso de Tecnologia em Agroecologia do Campus Planaltina do Instituto Federal de Brasília. Ainda no mês de agosto foi realizado o planejamento do Núcleo de Estudos em Agroecologia (NEA). O planejamento aconteceu no Ponto de Cultura Rural Panteras Negras - espaço construído e coordenado por mulheres negras, assentadas da Reforma Agrária do assentamento Pequeno Willian. O NEA atualmente é composto por um coletivo de estudantes e professores que assumiram o compromisso de desenvolver ações em três eixos estruturantes: o campus, o território e a articulação em rede.

Para dar vida e movimento às ações planejadas, o coletivo vem pleiteando recursos de projetos e estruturando seu espaço dentro do campus. Recentemente, o núcleo aprovou um projeto na chamada interna de intervenção Pesquisa-Ação (PIPA) para prática profissional, que contempla seis bolsas. O projeto tem como objetivo construir estratégias de manejo da agrobiodiversidade. Essas bolsas estão dando suporte às atividades ao mesmo tempo em que contribuem para a formação profissional de estudantes do curso.

Hoje as principais atividades de Pesquisa-Ação acontecem no projeto de assentamento Pequeno Willian, que se localiza na vizinhança do campus. "O coletivo já possui estratégias para avanço no território, o que está caminhando de forma articulada com disciplinas curriculares, como as Vivências em Bases Agroecológicas, onde estudantes em diferentes estágios do curso estão tendo a oportunidade de fazer uma imersão e análise das experiências agroecológicas do território de Planaltina", explica Patricia Tavares, educadora na área de agroecologia. 

Os princípios do Núcleo de Estudos em Agroecologia vem ao encontro das propostas apontadas pelo IFB em seu último Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI). "Desse modo, temos como estratégia a promoção de ações de ensino e pesquisa articuladas pela extensão, contribuindo para a indissociabilidade desses pilares. Batizado com o nome Candombá, a flor do Cerrado, o núcleo segue na missão de ajudar a iluminar os caminhos do povo na construção de estratégias de desenvolvimento produtivo e sócio econômico em seus territórios", destaca. 

 

Vivência Agroecológica

"Precisamos plantar florestas para manter a vida dos ecossistemas e alimentar a sociedade", essa frase é da estudante do curso de Tecnologia em Agroecologia do Campus Planaltina do IFB e coordenadora da Vivência Agroecológica no Sítio Semente, Victoria Rossa Fuzaro.

Essa vivência está inserida nas atividades da disciplina de vivências de bases agroecológicas do curso. A atividade aconteceu no último dia 03 de setembro e contou com a participação de dez estudantes que puderam conhecer o funcionamento e a lógica produtiva e organizativa do sítio, que fica localizado no Lago Oeste, em Brasília-DF. 

Referência no manejo agroflorestal, o sítio possui sistemas agroflorestais (SAF) em diferentes idades e estágios sucessionais. A estudante afirma que os estudos realizados no local comprovam o sucesso econômico e ecológico das estratégias de manejo adotadas. A vivência desse semestre no sítio permitirá aos estudantes o acompanhamento das atividades nos SAFs manejados com o intuito de produzir plantas medicinais, onde aprenderão desde a produção de mudas até o beneficiamento das ervas.

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