Campus Planaltina discute reestruturação curricular do curso Técnico em Agropecuária
O Instituto Federal de Brasília – IFB/Campus Planaltina recebeu, na última terça-feira (11), interlocutores do mundo do trabalho agrícola e agropecuário, dentre empresários, técnicos agropecuários do sistema privado e público (CREA-DF, Emater, Embrapa, representantes de movimentos sociais e egressos do curso técnico em Agropecuária (oriundos do CEFET, Colégio Agrícola de Brasília e do Campus Planaltina) para dialogar sobre o perfil do técnico e demandas relativas à formação desse profissional. O evento contou com a presença de professores e estudantes do curso, de técnicos administrativos das Unidades Educativas de Produção (UEPs) e da equipe de Apoio ao Ensino e teve o objetivo de coletar subsídios para o processo de reestruturação curricular.
Os participantes apresentaram muitas contribuições, enfatizando a importância da formação integral e do atendimento às demandas do contexto no qual o campus atua. Eles registraram a necessidade de maior atenção às habilidades sociais e à apropriação de novas tecnologias agrícolas e destacaram alguns aspectos a serem fortalecidos no curso, como, por exemplo, projetos agropecuários, extensão rural e cooperativismo, processamento e comercialização de produtos agrícolas e pecuários, políticas públicas aplicadas à agropecuária, fortalecimento da cultura do “homem do campo”, entre outros temas.
Foram evidenciadas diversas questões relacionadas à necessidade de desenvolver visão integral e relações interpessoais. Alexandre Censi, produtor rural do grupo agropecuário Hartus, ressaltou a necessidade de “pessoas que pensem a execução com visão contextualizada do processo de produção (...) e que tenham habilidades para atuar em grupo, com ética, comprometimento, responsabilidade e humildade e que saibam escutar para poder crescer junto”. Já Cassio Paulo, ex-aluno do IFB, produtor agropecuário e técnico agropecuário da Ceasa-DF, afirmou que há muitas demandas para o técnico em agropecuária. Segundo ele, são mais de 5000 produtores no DF e aproximadamente 600 deles atuam diretamente na comercialização agrícola. Ao final, o público abordou a necessidade de fortalecer e ampliar o estágio curricular como prática profissional.
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