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Gestores de IF's debatem educação profissional no campo

Criado: Terça, 12 de Julho de 2011, 13h38 | Publicado: Terça, 12 de Julho de 2011, 13h38 | Última atualização em Quinta, 05 de Dezembro de 2013, 10h22 | Acessos: 2087

O futuro das escolas agrícolas e da educação técnica e tecnológica no campo começou a ser discutido nesta terça-feira, 12, no Campus Planaltina do IFB. Representantes de Institutos Federais (IF's) de todo o País debatem até a quinta-feira, 14, questões como currículo, assistência estudantil, terceirização de fazendas e autossustentabilidade dos campi agrícolas dos IF's.

O encontro é organizado pelo Fórum Nacional de Educação no Campo, composto por reitores de IF's, e pela Câmara da Educação no Campo, formada por diretores de campi (escolas técnicas) da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica que ofertam cursos agrícolas.

Segundo o reitor do Instituto Federal Baiano (IFBaiano), Sebastião Edson Moura, ao final do encontro, será elaborado um texto que servirá como documento norteador do trabalho dos Institutos que  ofertam  educação agrícola. Essas conclusões também devem ser entregues à Secretaria de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação (MEC).

Educação agrícola
O diretor de Desenvolvimento da Setec, Aléssio Trindade de Barros, afirmou, na abertura do encontro, que a Rede Federal de Educação Profissional tem, atualmente, 174 escolas que oferecem educação na área agrícola ou de pesca, num total de 354 cursos.

Ele ressaltou que devem ser construídas, até 2014, mais 200 campi (escolas) de ensino técnico e tecnológico no País e que o objetivo agora é crescer com qualidade, inclusive na educação agrícola, que poderá, também, ser beneficiada com a expansão. Hoje, a Rede é composta por cerca de 350 escolas. Com a expansão do governo Dilma (2011-2014), esse número deve aproximar-se de 600.

Discutir e propor soluções
O reitor do Instituto Federal Catarinense (IFCatarinense), Cláudio Koller, disse que a situação do País mudou e que o modelo de educação agrícola, implantado na década de 1960, precisa ser rediscutido. Ele citou questões como trabalho dos estudantes, que, embora vetado pela legislação atual – Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) – historicamente, sempre ocorreu nas agrotécnicas.

Outros pontos que o reitor acredita que devem ser discutidos é o do internato e o da   autossustentabilidade das escolas. Por questões sociais e mudanças na legislação, estes não funcionam mais como há quatro décadas.

Ele observou ainda que os Cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC) precisam ser discutidos como uma possibilidade para a educação no campo. Koller disse que “sempre que se fala em FIC, fala-se também no sistema 'S'  e no Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial)”. Para o reitor, o modelo do Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) pode ser um exemplo para os FIC na educação agrícola.

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