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Como pesquisa, percurso acadêmico, inspiração e Biologia se cruzam no IFB?

Criado: Terça, 13 de Outubro de 2020, 11h40 | Publicado: Terça, 13 de Outubro de 2020, 11h40 | Última atualização em Terça, 13 de Outubro de 2020, 17h07 | Acessos: 859

Eduarda dos Santos, 20 anos, Licenciatura em Biologia do IFB – Campus Planaltina, 3° Período

Eduarda dos Santos, 20 anos, é o clássico exemplo de quem sempre quis ser professora: desde a adolescência já admirava a docência e tinha paixão pela biologia quando estava no ensino fundamental. Tudo em seu caminho direcionava para a atuação em sala de aula. Atualmente, ela é aluna do 3º período da Licenciatura em Biologia no Campus Planaltina e diz ter grande admiração pelos institutos federais de todo o país.

“Antes de iniciar no IFB, eu morei no Piauí, onde realizei o ensino médio no IFPI. Então eu sempre tive um carinho muito especial pelo IF. O meu ensino médio foi finalizado com bons profissionais, em quem me espelhei, que sempre me incentivaram muito. No IFB, eu não poderia me deparar com cenário diferente, pois no campus eu tenho ótimos profissionais, que acreditam em mim e me incentivam sempre, além de professores pelos quais tenho muito carinho e admiração”, relatou.

Assim que entrou no IFB, em 2019, ela conta que teve a oportunidade de iniciar-se já no meio científico, escrevendo projetos na área da educação, participando do Conecta, além de “lecionar em um projeto lindo pra terceira idade do qual tenho muito orgulho. E hoje sou aluna do PiBic em um projeto na área de genética, na qual tenho muitas possibilidades de seguir carreira”, detalhou.

A licenciatura, para Eduarda, mostrou-se um caminho desafiador, apesar de muito gratificante. “Confesso que antes de iniciar a licenciatura eu tinha muito receio, por conta dos vários problemas que o professor enfrenta na sua jornada no Brasil, seja pela falta de estrutura, valorização, investimento na educação ou perspectiva de crescimento profissional mesmo. Porém, depois que passei a compreender o mundo de outra forma e amadurecer o meu pensamento político, foi o momento que eu percebi que poderia fazer a diferença sendo professora. Hoje em dia, vejo que a minha profissão pode ser uma luz na vida de várias crianças, jovens ou até mesmo adultos”, ressaltou a aluna.

Para ela, ser professor é ser inspiração. Ela defende que é por meio de sua jornada, vivências e comprometimento com a educação que muitos alunos têm a oportunidade de escrever suas próprias histórias e mudar suas realidades. “Eu acredito que a busca por uma sociedade mais justa e crítica começa pelo professor. Quando eu escolhi cursar Biologia, eu lembro que foi no ensino médio, por meio de uma professora que eu admirava muito! Ela não me pediu pra fazer Biologia, nem falou os prós e contras da profissão dela em sala; ela simplesmente foi ela, uma professora competente e engajada no que fazia, comprometida com a educação. E através da admiração que eu tinha por toda aquela competência, e pelo contato logo no ensino médio que eu tive com a pesquisa científica que os IFs sempre oportunizam, é que eu pude escolher firmemente que eu queria fazer Biologia”, finaliza.

Quando questionada sobre os seus planos para o futuro, ela é categórica: “Penso muito em chegar na pós-graduação, colocar a mão na massa em trabalhos práticos, ir pra campo, coletar e pesquisar, contribuir para as pesquisas científicas do país, fazer carreira e voltar pra onde eu comecei – pro Instituto Federal, independentemente de onde ele seja” –, completou.

 

Márcia Eduarda Ferreira, 20 anos, Licenciatura em Biologia do IFB – Campus Planaltina, 5° Período

Da infância para a vida adulta, Márcia Eduarda sempre quis ser professora – até brincava de escolinha, quando criança, e assumia a posição de professora em seu imaginário. Hoje, com 20 anos de idade, cursando Licenciatura em Biologia no Campus Planaltina, ela fala: “Sempre admirei essa profissão e estou bem feliz de estar nesse curso; cada dia vejo que é realmente o que eu queria”.

Para ela, o mais interessante de cursar uma licenciatura é aprender não somente o conteúdo das disciplinas mas também a ser uma boa educadora. “Dá pra perceber a dedicação, a competência, o amor que os professores do IFB têm por ensinar, o que eu acho essencial para uma educação de qualidade, além de estimular os alunos a aprenderem mais”, opinou.

Sua experiência acadêmica vem sendo ampliada no decorrer do curso. Em 2019, por exemplo, ela teve a oportunidade de trabalhar em um projeto, dando aula de horta e assuntos relacionados a uma boa alimentação, para alunos do quarto ano até o sétimo ano. Márcia Eduarda também já foi monitora de Matemática no IFB. Para o futuro, ela sonha dar aulas, ser uma boa professora, fazer mestrado e doutorado, ambos na área de Botânica, que é uma parte da biologia de que ela gosta bastante.

A estudante explica que, em sua opinião, ser professor é construir, junto com os alunos, um aprendizado significativo. “Esses profissionais são de extrema importância para as pessoas. O professor ajuda a formar outros profissionais. É a ponte para o conhecimento, não só das disciplinas, mas da vida”, resumiu.

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