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Equoterapia é ofertada gratuitamente no IFB para pessoas com necessidades especiais

Criado: Quinta, 29 de Dezembro de 2011, 17h14 | Publicado: Quinta, 29 de Dezembro de 2011, 17h14 | Última atualização em Quinta, 05 de Dezembro de 2013, 10h22 | Acessos: 5699

Para muitas pessoas, animais são apenas animais, mas, para quem precisa, eles podem representar a sobrevivência. Um bom exemplo de animais que podem fazer o bem são os cavalos. Pessoas com necessidades educativas e especiais usam esse quadrúpede para tratamentos de diversos problemas de saúde. Trata-se da  Equoterapia.

Método terapêutico que possibilita a reabilitação física, psicossocial, psicológica e educacional, esse atendimento é oferecido gratuitamente pelo Instituto Federal de Brasília, no Campus Planaltina. O projeto teve início em 2008, quando ainda funcionava o Colégio Agrícola de Brasília. Hoje o projeto conta com 90 alunos – de crianças a idosos. O período de tratamento não é planejado, variando de acordo com as necessidades da cada pessoa.

Para conseguir uma das vagas, é necessário que o aluno estude em colégio público, parceiro do GDF, como é o caso dos centros de Ensino Especial de Sobradinho e Planaltina, e que passe por uma avaliação psicológica e fisioterápica, em que será diagnosticada a necessidade de tratamento.

Ao chegar no IFB com esse encaminhamento, será feita uma outra avaliação para que se possa verificar de que tipo de estímulo a pessoa precisa e sua condição física e mental. Logo em seguida é escolhido o cavalo que melhor se adeque ao paciente, para que seja trabalhada a área desejada: motora, social, da linguagem ou afetiva.

A sessão, que acontece em todos os dias da semana, dura cerca de trinta minutos e é monitorada por um mediador (terapeuta especializado que conduz a sessão), um lateral (auxilia o mediador) e um auxiliar-guia (quem conduz o cavalo). Todos os três possuem treinamento para o exercício do cargo. Alunos do IFB também fazem parte da equipe, como estagiários.

Diariamente é feito um registro em que se analisa o desempenho do aluno para verificação de como está sua evolução.

A professora e fisioterapeuta do Campus Planaltina, Gilse Araruna, explica o porquê da escolha em tratar , com cavalos, pacientes debilitados. “O cavalo foi escolhido por possuir uma gama de estímulos eficazes. Seu movimento é tridimensional, assemelhando-se à cintura pélvica e comparando-se ao movimento do ser humano”.


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