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IFB Campus Planaltina apoia restauração ecológica e produtiva em Assentamentos da Reforma Agrária

Criado: Sexta, 26 de Novembro de 2021, 16h25 | Publicado: Sexta, 26 de Novembro de 2021, 16h25 | Última atualização em Sexta, 26 de Novembro de 2021, 17h13 | Acessos: 515

Nos dias 22 a 26 de novembro, as famílias agricultoras do Assentamento da Reforma Agrária Oziel Alves III e Pré-assentamento Rosely Nunes (Planaltina-DF), em parceria com a World Wildlife Fund Brasil (WWF-Brasil), organização não governamental PEQUI (Pesquisa e Conservação do Cerrado) e o Núcleo de Estudos em Agroecologia (NEA Candombá) do Instituto Federal de Brasília Campus Planaltina realizaram plantios de sistemas agrocerratenses.

O sistema é uma tecnologia para a restauração ecológica de ambientes de formação savânica do bioma Cerrado. Trata-se de um agroecossistema planejado com o objetivo de restaurar ambientes degradados e produzir alimentos e outros produtos. A ação é parte de um projeto que promoveu, durante o ano de 2021, diálogos com as famílias dos assentamentos agrários, com a intenção de desenvolver a técnica e aprimorar questões operacionais. 

A restauração ecológica e produtiva em assentamentos será fundamental para o desenvolvimento de pesquisas de graduação e pós-graduação que buscam investigar os três princípios do sistema agrocerratense: o uso de metodologias participativas, o protagonismo de espécies nativas e da agrobiodiversidade, a pluriatividade econômica.  

A ação foi desenvolvida com quatro famílias produtoras que atuarão em atividades articuladas para o fortalecimento da rede de diálogos e apoio à restauração ecológica produtiva e de base comunitária.  

Os sistemas agrocerratenses implantados em 3,5 ha estão constituídos dos seguintes propágulos:

  • sementes de  capins nativos e herbáceas nativas do cerrado;

  • sementes de arbustos nativos do cerrado;

  • sementes de árvores nativas do cerrado;

  • mudas de espécies frutíferas exóticas;

  • mudas de espécies medicinais cosmopolitas;

  • mudas e sementes de plantas alimentícias rústicas e tradicionais.

O NEA Candombá juntamente com as instituições e comunidades envolvidas almejam que esses sistemas  possam contribuir para o aumento da diversidade local, retorno dos fluxos ecológicos dos ambientes, bem como para a construção da soberania e segurança alimentar e a geração de renda para as famílias.

 

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