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IFB e SENAR promoveram oficina de produção caseira de derivados de leite

Criado: Quarta, 08 de Dezembro de 2021, 07h37 | Publicado: Quarta, 08 de Dezembro de 2021, 07h37 | Última atualização em Quarta, 08 de Dezembro de 2021, 07h39 | Acessos: 469

O IFB Campus Planaltina firmou mais uma parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR). Dessa vez foi para a oficina de produção caseira de derivados de leite, que contou com 13 participantes, no fim do mês de novembro. A oficina foi realizada no refeitório do campus e foram disponibilizados os itens necessários para a realização da oficina com segurança e conforto. A recepção ficou por conta da equipe da cozinha. 

O curso foi totalmente presencial; por isso, a organização do IFB Campus Planaltina exigiu de todos os participantes o comprovante da imunização contra a Covid-19. Além disso, era obrigatório o uso de máscaras. 

Para a produção de alimentos na oficina foram usados mais de 270 litros de leite cedidos pelo Setor de Bovinocultura Animal do campus, coordenado pela médica veterinária Roberta Moreira. A doação de leite produziu centenas de porções de diversos queijos que foram compartilhados entre os participantes.

Foram produzidos queijo frescal tradicional e condimentado (legumes, ervas e apimentado); trufado (doce de leite); ricota pura e temperada; meia-cura tradicional; queijo tipo minas; mussarela de trança (nós e trança); requeijão fundido; bebida láctea de chocolate e iogurte natural e de ameixa.

Prata da casa

O curso é ministrado pelo ex-aluno do IFB Campus Planaltina Paulo Donizete, que está na atividade como instrutor no SENAR há mais de 18 anos. "Eu sou o primeiro estagiário do curso Técnico em Agroindústria do IFB que fez um estágio dentro do Centro de treinamento da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) de longa duração durante um ano e meio. Busco  treinamento incessantemente para me atualizar, buscando novos conhecimentos e me adequando aos novos desafios”, comemora. 

A estudante do Curso Técnico em Agropecuária (subsequente) Patrícia Peixoto Arruda, 32 anos, participou da oficina com muita empolgação. Ela ressalta que a parte teórica em que o professor destacou a importância da composição do leite e consumo de um produto adequado foi essencial. “As aulas foram bem dinâmicas, o instrutor bem preparado e com muito conteúdo para transmitir”, comenta. 

Ela afirma que gostaria de participar de mais cursos práticos como esse outras vezes. “Foi uma oficina enriquecedora para mim. A didática e a forma que os temas foram abordados fizeram toda diferença”, acrescenta.

Primeira vez participando de um curso do SENAR, Polliana Soares Ribeiro de Sousa, 28 anos, surpreendeu-se com a oficina. Com a intenção de trabalhar com processamento de laticínios no futuro, a produção caseira de derivados de leite é um tópico de interesse dela. A estudante de Agronegócio da Universidade de Brasília (UnB) afirma que a aprendizagem com o professor Paulo Donizette foi algo incrível. “Ele demonstrou amplo conhecimento da área e é uma pessoa agradável, assertiva e enérgica. Nos colocou na prática muito rapidamente e eu consegui absorver bastante, apesar do tempo, que é a única coisa que lamento; achei muito curto”, comenta. 

O primeiro momento da oficina foi totalmente teórico. Polliana Soares Ribeiro de Sousa relata que, no início, foram passados alguns princípios básicos sobre o leite, a manipulação de alimentos e a questão da biossegurança. “Após isso, já partimos para a ação, com as receitas. Iniciamos a fabricação do iogurte e, ainda, preparamos uma mussarela para terminarmos no dia seguinte”, conta. 

Para ela, as suas produções preferidas foram o queijo frescal condimentado, o iogurte e o doce de leite. Além disso, Polliana diz que acompanhar a produção dos produtos laticínios mudou a maneira que ela enxerga os alimentos. “Além de mudar a forma que eu produzo queijo na minha propriedade, me fez enxergar mais como arte do que produção. Eu já gostava de fazer para consumir, mas hoje quero me aprimorar e criar uma marca para comercializar queijos artesanais”, afirma. 

Polliana acredita que as oficinas devem continuar. Para ela, os cursos são grandes agregadores. “É uma oportunidade de capacitação que não exige uma graduação, e a chave para mudar a vida no campo”, complementa. 

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